quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O IAHWEH BÍBLICO É O ALÁ DO ALCORÃO?


Assim diz Iahweh, o rei de Israel, Iahweh dos Exércitos, o seu redentor: Eu sou o primeiro e o último, fora de mim não há Deus. Quem é como eu? Que clame, que anuncie, que o declare na minha presença; desde que estabeleci um povo eterno, diga ele o que se passa, e anuncie o que deve acontecer. Não vos apavoreis, não temais; não  vô-lo dei a conhecer há muito tempo e não o anunciei? Vós sois as minhas testemunhas. Porventura existe um Deus fora de mim? Não existe outra Rocha: eu não conheço nenhuma!" (Isaías 44:6-8 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)

No livro de Isaías, o Senhor Deus, declarou-se de várias formas, mostrando ao profeta sua soberania, sua majestade e poderio único. O Senhor confronta os ídolos. Mostra sua existência sempiterna. Apresenta-se como um Deus zeloso que revelou sua vontade ao povo que elegeu. Deu-se a conhecer em sua mais sublime forma, seus atributos e personalidade. Mostra que a Rocha onde está alicerçada Israel é o grande EU SOU.  Na passagem em estudo como em outras passagens, a profecia é introduzida pela fórmula “Assim diz Iahweh”. Essa declaração se refere à sua fonte divina como garantia de veracidade. Para aumentar a impressão que ela deve causar, o Senhor é chamado ainda de “Rei de Israel” e “Redentor”, e, mais uma vez, de “Iahweh dos Exércitos”. 

Em seguida vem o oráculo propriamente dito. Antes de tudo, temos a declaração solene: “Eu sou o primeiro, eu sou o último”. Esta declaração é verdadeira em relação aos seres criados; como o Deus eterno, Ele os precede a todos, e sobrevive a todos eles. Mas também é verdade no sentido de que antes dEle não houve nenhum outro deus, nem haverá outro depois dEle. Desta forma, Ele é o único Deus. Esta verdade é repetida de maneira enfática e sucinta no pronunciamento “Além de mim não há Deus”.

Tal realidade é confirmada também na passagem onde se declara: “Quem é como eu? Que clame, que anuncie, que o declare na minha presença...” Isso nos mostra que só o Senhor opera na história e, quanto a este conceito, prediz as coisas que estão por vir. Ele pergunta: “Quem é como eu... desde que estabeleci o povo eterno?” Este “povo eterno” é o povo da Aliança (de ambos os Testamentos). Desde a época em que Ele “estabelecera” a raça humana, o Senhor Se revelara como um Deus em palavras e em atos. Nenhum ídolo pode declarar nada com isto nem proclamar ou “expor perante” o Senhor algo semelhante - para provar a sua divindade.

Os deuses-ídolos não se podem referir às obras que realizaram, ou predições que fizeram anteriormente, como o Senhor o fizera, pois Suas predições já haviam tido início no Paraíso. Da mesma forma, eles não são capazes de predizer “coisas futuras”, algo que Iahweh faz constantemente.

Das mais de dez mil (10.000) religiões hoje existentes na Terra, podemos resumi-las em duas distintas: A religião Bíblica e as outras. Como citei acima, conhecemos Deus por seus atributos, suas ações e personalidade. E a Bíblia por sua vez nos apresenta um Deus perfeito, Incomensurável. Algo que as religiões não Bíblicas nunca conseguem e nem conseguirão apresentar.

No Concílio Vaticano II há uma falibilidade imensa com relação ao conceito exposto acima. É um exemplo claro da incapacidade papal e da Igreja Católica Romana de colocar-se como única representante do cristianismo genuíno na Terra. As doutrinas heterodoxas do Concílio inaugurado pelo Papa João XXIII em 11 de outubro de 1962; e, concluído pelo Papa Paulo VI, em 8 de dezembro de 1965, contém em seus documentos, decretos formais de fé e moral (por exemplo: Lumen Gentium, Dei Verbum , Nostra Aetate, etc), que não só contrariam claramente a Escritura Sagrada, mas os dogmas Católicos Romanos anteriores.

Tais leis do Vaticano II foram "infalivelmente" admitidas, sancionadas pelo Papa Paulo VI, que assinou no final de cada documento. Os decretos sobre a fé ou a moral do Vaticano II são, portanto, vinculativos e infalíveis para os católicos, uma vez que foram confirmados por “Sua Santidade”.

A Enciclopédia Católica afirma em seu artigo sobre os Concílios Gerais, como o Concílio Vaticano II,

... ratificação papal que promulga formalmente a sentença do concílio como um artigo de fé para ser conhecido e aceito por todos os fiéis. (...) Os decretos do concílio aprovados pelo papa são infalíveis, por causa daquela aprovação, porque o papa também é infalível sem o apoio de um concílio. (Charles George Herbermann, Enciclopédia Católica: Um Trabalho de referência internacional na Constituição, Doutrina, Disciplina, e História da Igreja Católica , vol. IV, [The Catholic Encyclopedia Inc., 1913], pp. 431, 433.)

Isso também é confirmado pelo doutor e estudioso católico Ludwig Ott:

...As resoluções dos Concílios Gerais são infalíveis. . . A fim de que um concílio seja de um modo geral, é necessário: a) que todos os Bispos dominantes no mundo sejam convidados; b) que na verdade haja muitos bispos de diversos países, para que possam ser considerados como representantes de todo o episcopado; c) que o Papa convoque o Concílio, ou, pelo menos, invista a montagem com a sua autoridade e presida pessoalmente ou por seu representante na reunião, e ratifique as deliberações. A partir das ratificações do Papa, que pode ser explícita ou implícita, as resoluções derivam poder vinculativo legal geral." (Ludwig Ott, Fundamentals of Catholic Dogma , [Tan Books and Publishers, Inc, 1960], p. 300.)  

Foi com essa autoridade que, o Papa Paulo VI, solenemente terminados todos os documentos do Concílio, com as seguintes palavras, provou que as leis do Vaticano II são vinculativas e infalíveis para os católicos. Salientando no início da Carta Apostólica, In Spiritu Sanctu, que esta seria para “Perpétua Memória”:

Assim, pois, com a graça de Deus, estando neste momento terminado tudo quanto diz respeito ao mesmo sagrado Concílio Ecuménico e tendo sido aprovadas por deliberação conciliar e por nós promulgadas todas as constituições, decretos, declarações e votos, com a Nossa autoridade apostólica decidimos e estabelecemos encerrar, para todos os efeitos, o mesmo Concílio Ecuménico, convocado pelo nosso predecessor de feliz memória João XXIII no dia 25 de Dezembro de 1961, inaugurado no dia 11 de Outubro de I962, e por Nós continuado depois da sua piíssima morte. Mandamos também e ordenamos que tudo quanto foi estabelecido conciliarmente seja observado santa e religiosamente por todos os fiéis, para glória de Deus, honra da santa mãe Igreja, tranquilidade e paz de todos os homens.” (Carta Apostólica -  In Spiritu Sancto – Do Papa Paulo VI [http://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/apost_letters/documents/hf_p vi_apl_19651208_in-spiritu-sancto_po.html])

No término desta “Carta Apostólica”, o Papa Paulo VI também disse o seguinte: 

Isto sancionamos e estabelecemos, decretando que a presente carta seja e permaneça plenamente firme, válida e eficaz; que tenha e consiga os seus efeitos plenos e íntegros; que seja apoiada por aqueles a quem, agora ou no futuro, diz ou poderá dizer respeito; que assim se deve julgar e definir; e que desde este momento se deve ter como nulo e sem valor tudo quanto se fizer em contrário, por qualquer indivíduo ou autoridade, conscientemente ou por ignorância. Dada em Roma, em S. Pedro, sob o anel do pescador, no dia 8 de Dezembro, festa da Imaculada Conceição da bem-aventurada Virgem Maria, do ano de 1965, terceiro do Nosso Pontificado.” (Carta Apostólica - In Spiritu Sancto – Do Papa Paulo VI [http://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/apost_letters/documents/hf_p vi_apl_19651208_in-spiritu-sancto_po.html])

Muitos proeminentes escritores católicos romanos têm afirmado que o Vaticano II é um Concílio infalível de acordo com a doutrina católica. Em seu livro “O Que os Católicos Realmente Acreditam” Karl Keating identificando o Vaticano II como o vigésimo primeiro concílio ecumênico, sendo infalível no que diz respeito aos seus decretos que envolvem fé e à moral:

Houve vinte e um concílios ecumênicos, e a maioria deles emitiram decretos doutrinais ou morais. Esses decretos são infalíveis.” (Karl Keating, What Catholics Really Believe-Setting the Record Straight: 52 Answers to Common Misconceptions About the Catholic Faith , [Ignatius Press, 1995], p. 15)

Expostas essas declarações, se houver heresia sobre fé e moral nos decretos do Vaticano II, “supostamente infalíveis”, isso prova que o Papa Paulo VI era falível, e, errou grandemente ratificando e confirmando doutrinas heterodoxas. Isso é apenas  mais uma prova explícita que a Igreja Católica Romana não é verdadeira e a doutrina da "Infalibilidade Papal" muito menos. É facilmente refutada pela história da instituição. Um amplo exemplo de uma heterodoxia deste Concílio é que, o mesmo, proferiu que os muçulmanos adoram o mesmo Deus, igualmente com os cristãos. No documento do Vaticano II, Nostra Aetate , lemos:

A Igreja olha também com estima para os muçulmanos. Adoram eles o Deus Único, vivo e subsistente, misericordioso e omnipotente, criador do céu e da terra (5), que falou aos homens e a cujos decretos, mesmo ocultos, procuram submeter-se de todo o coração, como a Deus se submeteu Abraão, que a fé islâmica de bom grado evoca.” (Documentos do Vaticano II – Nostra Aetate – Parágrafo 3 [http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_decl_19651028_nostra-aetate_po.html])

O “Concílio infalível” diz que os muçulmanos, assim como Abraão, esforçam-se para submeter-se aos decretos de Deus. Como Abraão esforçou-se para se apresentar ao verdadeiro Deus, o Vaticano II está dizendo muçulmanos fazem também. Na Lumen Gentium do Vaticano II também é dito:

"Mas o desígnio da salvação estende-se também àqueles que reconhecem o Criador, entre os quais vêm em primeiro lugar os muçulmanos, que professam seguir a fé de Abraão, e connosco adoram o Deus único e misericordioso, que há de julgar os homens no último dia. E o mesmo Senhor nem sequer está longe daqueles que buscam, na sombra e em imagens, o Deus que ainda desconhecem; já que é Ele quem a todos dá vida, respiração e tudo o mais (cfr. Act. 17, 25-28) e, como Salvador, quer que todos os homens se salvem (cfr. 1 Tim. 2,4)." (Documentos do Vaticano II - Lumen Gentium - Parágrafo 16 [http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19641121_lumen-gentium_po.html])  

Sustentando o fato de que estes decretos do Vaticano II “supostamente infalíveis” ensinam erros drásticos ao afirmar que os muçulmanos e os cristãos têm o mesmo Deus, os ensinamentos dos papas seguintes Vaticano II são importantes e merecem consideração. Em primeiro lugar, a citação do Vaticano II - Lumen Gentium - sobre muçulmanos e cristãos supostamente adoradores ao único Deus verdadeiro é diretamente citado como o ensino católico em 1994, no Catecismo da Igreja Católica (parágrafo 841) promulgado e aprovado pelo Papa João Paulo II. Com relação a estes ensinamentos contidos nesse Catecismo, João Paulo II declarou o seguinte em sua Constituição Apostólica Fidei Depositum:

O "Catecismo da Igreja Católica", que aprovei no passado dia 25 de junho e cuja publicação hoje ordeno em virtude da autoridade apostólica, é uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica, testemunhadas ou iluminadas pela Sagrada Escritura, pela Tradição apostólica e pelo Magistério da Igreja. Vejo-o como um instrumento válido e legítimo a serviço da comunhão eclesial e como uma norma segura para o ensino da fé. Sirva ele para a renovação, à qual o Espírito Santo chama incessantemente a Igreja de Deus, Corpo de Cristo, peregrina rumo à luz sem sombras do Reino!" (Constituição Apostólica do Sumo Pontíficie João Paulo II – Fidei Depositum – IV. Valor Doutrinal do Texto [http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_constitutions/documents/hf_jp-ii_apc_19921011_fidei-depositum_po.html].)

Esta afirmação é a posição oficial da Igreja Católica Romana - que os muçulmanos e cristãos ambos adoram o único Deus verdadeiro -. Comentando ainda sobre a posição romanista sobre este assunto, o Papa Paulo VI declarou o seguinte em 1972:

"Nós também gostaríamos que vocês soubessem que a Igreja reconhece a riqueza da fé islâmica -. uma fé que nos liga ao único Deus " ( Papa Paulo VI, Discurso, 9 de setembro de 1972, L'Osservatore Romano, 21 de setembro de 1972, p. 2.) 

O Papa João Paulo II da mesma forma declarou: "Nós acreditamos no mesmo Deus, o único Deus, o Deus vivo, o Deus que criou o mundo e traz suas criaturas à sua perfeição ." (O Papa João Paulo II, dirigindo jovens muçulmanos em Marrocos, 19 de agosto de 1985)  

O Papa Bento XVI igualmente afirmou: "Os muçulmanos adoram a Deus, o Criador do Céu e da Terra, que falou para a humanidade." (o Papa Bento XVI em Amã, na Jordânia, 09 de maio de 2009)

A problemática católica ao ensinar que o Deus dos cristãos é o mesmo da religião islâmica está justamente na Cristologia. O Islamismo ensina que Jesus Cristo não é Deus. 

Alcorão ensina: "São blasfemos aqueles que dizem: Deus é o Messias, filho de Maria. Dize-lhes: Quem possuiria o mínimo poder para impedir que Deus, assim querendo, aniquilasse o Messias, filho de Maria, sua mãe e todos os que estão na terra? Só a Deus pertence o reino dos céus e da terra, e tudo quanto há entre ambos. Ele cria o que Lhe apraz, porque é Onipotente.” (Sura 5:17)
     
O Alcorão ainda contêm ensinamentos piores sobre a Pessoa do Senhor Jesus. Vejam essa declaração:

 “É inadmissível que Deus tenha tido um filho. Glorificado seja! Quando decide uma coisa, basta-lhe dizer: Seja! E é.” (Sura 19:35)

O Alcorão nega declaradamente o fato de que Jesus é o Filho de Deus. Então textos como estes não tem menor importância para o Islã:

...a fim de que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou." (João 5:23 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)

Todo aquele que nega o Filho também não possui o Pai. O que confessa o Filho também possui o Pai.” (1 João 2:23 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)

Todo o que crê que Jesus é o Cristo nasceu de Deus, e todo o que ama ao que gerou ama também o que dele nasceu.” (1 João 5:1 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém) 

Fica claro que o Catolicismo está errado por declarar que os muçulmanos se submetem e adoram o Deus verdadeiro, uma vez que negar a filiação de Jesus é uma prova explícita de que não têm Deus. As Escrituras ensinam que os deuses das nações pagãs (por exemplo, o árabe, islâmico "Alá") são meros ídolos, não o verdadeiro Deus: 

Pois Iahweh é grande, e muito louvável, mais terrível que todos os deuses! Os deuses dos povos são todos vazios. Foi Iahweh quem fez os céus!” (Salmos 96[95]: 4-5 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém).

A Bíblia afirma, ainda, que esses falsos deuses das falsas religiões e outras nações pagãs são realmente demônios. Notemos as Palavras do amado apóstolo Paulo:

Não! Mas, aquilo que os gentios imolam, eles o imolam aos demônios, e não a Deus. Ora, não quero que entreis em comunhão com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios. Não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.” (1 Coríntios 10:20-21 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém) 

Assim sendo, o deus muçulmano que se originou em um país diferente do que o de Israel é um demônio e não o Deus verdadeiro. Além disso, o demônio islâmico Alá ordenou aos muçulmanos que matassem e subjugassem os cristãos e os judeus no Alcorão: 

Combatei aqueles que não creem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que, submissos, paguem o Jizya. Os judeus dizem: Ezra é filho de Deus; os cristãos dizem: O Messias é filho de Deus. Tais são as palavras de suas bocas; repetem, com isso, as de seus antepassados incrédulos. Que Deus os combata! Como se desviam!" (Sura 9:29-30)

O Deus de Abraão e dos cristãos, porém, disse aos crentes para não matar nem subjugar outros cristãos ou judeus, mas amar a todos e evangelizar aos descrentes com as boas novas de Cristo. A Bíblia ensina, pelas palavras do Senhor Jesus: 

"Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; desse modo vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus..." (Mateus 5:44-45a – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém) 

"Tudo aquilo, portanto, que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles, pois esta é a Lei e os Profetas.”  (Mateus 7:12 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém) 

E Tiago ensina: "Assim, se cumpris a Lei régia segundo a Escritura: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo", estais agindo bem." (Tiago 2:8 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)

É evidente que não estamos lidando com o mesmo Deus!!! Ao confirmar os documentos do Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI afirmou que era infalível; que os muçulmanos adoram o Deus verdadeiro; mas, no entanto, este é um erro demonstrado já que os muçulmanos não adoram o Deus verdadeiro, e sim um demônio. Então, o Papa Paulo VI era falível; A Igreja Católica Romana é falível; e, portanto, a infalibilidade desta religião e de seu papa é uma inverdade.

Outro erro do Concílio Vaticano II é o ensinamento de que os muçulmanos podem ser salvos mesmo pertencendo ao Islã. Basta-lhes  fazerem boas obras! Mesmo sendo ignorantes ao evangelho e a igreja. Na Lumen Gentium, lemos: 

"Com efeito, aqueles que, ignorando sem culpa o Evangelho de Cristo, e a Sua Igreja, procuram, contudo, a Deus com coração sincero, e se esforçam, sob o influxo da graça, por cumprir a Sua vontade, manifestada pelo ditame da consciência, também eles podem alcançar a salvação eterna. Nem a divina Providência nega os auxílios necessários à salvação àqueles que, sem culpa, não chegaram ainda ao conhecimento explícito de Deus e se esforçam, não sem o auxílio da graça, por levar uma vida reta. Tudo o que de bom e verdadeiro neles há, é considerado pela Igreja como preparação para receberem o Evangelho, dado por Aquele que ilumina todos os homens, para que possuam finalmente a vida." (Documentos do Vaticano II - Lumen Gentium - Parágrafo 16 [http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19641121_lumen-gentium_po.html])  

Tais ensinos são diametralmente opostos as  Escrituras Sagradas pois a confiança em Cristo e no Evangelho são essenciais para a salvação:

Quem nele crê não é julgado; quem não crê, já está julgado, porque não creu no Nome do Filho único de Deus." (João 3:18 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém) 

Quem crê no Filho tem vida eterna. Quem recusa crer no Filho não verá vida. Pelo contrário, a ira de Deus permanece sobre ele". (João 3:36 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)

Diz-lhe Jesus: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim.” (João 14:6 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)

Pois não há, debaixo do céu, outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos". (Atos 4:12 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)

 “Eles responderam: "Crê no Senhor e serás salvo, tu e a tua casa". (Atos 16:31 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)

...e são justificados gratuitamente, por sua graça, em virtude da redenção realizada em Cristo Jesus...” (Romanos 3:25 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)

Porque, se confessares com tua boca que Jesus é Senhor e creres em teu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” (Romanos 10:9 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém) 

E ainda contradiz diretamente  os dogmas próprios do catolicismo. Por exemplo, o Papa Eugênio IV deu o sua ”palavra infalível” na declaração no Concílio de Florença , em 1439: 

"Quem quer ser salvo, antes de tudo, é necessário que se mantenha na fé católica.” (Papa Eugénio IV, Concílio de Florença , Sessão 8, 22 novembro de 1439)

Da mesma forma, o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus. No entanto, eles não são três deuses, mas um só Deus." (Papa Eugénio IV, Concílio de Florença , Sessão 8, 22 novembro de 1439) 

Neste contexto, em 1302 o papa Bonifácio VIII declarou o seguinte na bula Unam Sanctam :     

"Declaramos, dizemos, definimos e pronunciamos que é absolutamente necessário para a salvação de toda criatura humana estar sujeito ao Pontífice Romano." ( Papa Bonifácio VIII, Unam Sanctam , 18 de Novembro , 1302)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Vemos duas declarações distintas nas passagens das autoridades romanistas: Temos o Papa Paulo VI, ratificando no Concílio Vaticano II, com sua “palavra infalível” que os muçulmanos podem ser salvos sem ser da Igreja Católica, praticando somente a sua doutrina. E, por outro lado os Papas Eugênio IV e Bonifácio VIII, dizendo que a humanidade deve pertencer a Igreja Católica Romana e afirmando a crença em seus ensinamentos para se adquirir salvação. Esta falibilidade papal clara mostra ao mundo que a Igreja Católica não é a verdadeira Igreja do Cristo de Deus. Podemos dizer com muita segurança que, a mensagem pregada pelo catolicismo é aleivosa. É “outro evangelho”!

Desta forma cumpre-se a profecia proferida pelo apóstolo Paulo ao seu amado discípulo Tito. Paulo nos legou um ensinamento preciosíssimo, mostrando que não basta se autodeclarar “Igreja de Deus”, “Verdadeira Igreja”, “Arca da Salvação,” etc.: 

Com efeito, há muitos insubmissos, palavrosos e enganadores, especialmente no partido da circuncisão, aos quais é preciso calar, pois estão pervertendo famílias inteiras, e, com objetivo de lucro ilícito, ensinam o que não têm direito de ensinar. (...) repreende-os, portanto, severamente, para que sejam sãos na fé, e não fiquem dando ouvidos a fábulas judaicas ou a mandamentos de homens desviados da verdade." (Tito 1:10-11, 13b-14 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém) 


Rômulo Lima
(Acadêmico de Teologia e Apologética Aplicada)

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