segunda-feira, 24 de agosto de 2015

UMA PEQUENA CONSIDERAÇÃO SOBRE O ISLÃ


Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.” (1 João 4:1 – Almeida Corrigida e Revisada Fiel)

O mundo inteiro está com os olhos voltados para a França, onde atiradores mascarados mataram pelo menos 12 pessoas durante um ataque realizado na manhã desta quarta-feira contra a revista satírica francesa Charlie Hebdo, em Paris. O atentado deixou outras cinco pessoas feridas em estado grave. 

Os causadores do ataque contra a revista teriam gritado "Nós vingamos o profeta'', segundo testemunhas. O comentário seria uma referência a um cartum publicado pela revista retratando o profeta Maomé. A mesma chegou a sofrer um ataque em 2011, em retaliação à publicação do cartum. Segundo os preceitos da fé islâmica, o profeta não pode ser retratado.

Mas por que isso? O que faz com que o Islamismo tenha grupos tão extremos como o Estado Islâmico e a Al Qaeda? Pessoas que estão dispostas a matar e perder a própria vida em nome da fé.

Eu, pessoalmente, tenho convicções muito sólidas sobre o Islã - como acadêmico. Contudo como cristão e defensor da democracia e da liberdade religiosa, tenho a posição de que toda crença deve ser respeitada; porém, respeito não significa aceitação.  

Aqui vou expor as implicações dessa religião; e, de antemão afirmo que cerca de 80% dos Islâmicos são pessoas pacíficas (Sunitas), e essa serena corrente causa grande confusão e impacto nos Ocidentais. Os considerados extremistas (Xiitas) são os que têm a posição violenta. Os que geralmente são os autores de tais atentados como o da revista Charlie Hebdo, 

Eis a pergunta: O islã então é uma religião pacífica? Eu não tenho dúvidas que adeptos do islamismo escolheram ser pacíficos; porém, a essência da religião é uma religião de GUERRA.

Desde o surgimento do Islã, sempre houve crises psicológicas na pessoa do fundador, Maomé. Nunca houve uma capacidade de convivência pacífica com outros credos por tal religião. Onde o Islã é minoria, na maioria das vezes, tais são tolerados; onde o islã é maioria, se tornam opressores. 

A razão de o Islamismo ser assim é que desde que Maomé recebeu suas supostas “revelações” dadas pelo suposto “anjo Gabriel”, muitos dos seus vizinhos na cidade de Meca o escarneceram e perseguiram. O “profeta” passou a representar uma ameaça a um estilo de vida imoral das tribos árabes, e a atividade econômica que era movida pela idolatria desenfreada (tal como acontece hoje no Brasil).

Maomé tinha de ser calado! Durante todo o início das supostas “revelações”, o “profeta”, manteve-se humilde e pacato. Era generoso e altruísta. Uma pessoa moralmente incorruptível. Maomé agia da mesma forma que o grupo Sunita age nos nossos dias. Aqui está a essência dos hadiths (ensinamentos) interpretados pela corrente Sunita, que nesse período reflete a pacificidade do Islã.

 Mas Maomé estava se tornando influente. A corrente libertina dos Árabes (que ainda não eram islâmicos) passou a oprimi-lo, persegui-lo com mais ímpeto. Maomé viu-se obrigado a fugir de Meca para Medina, onde sua influência política e religiosa cresceu. Ele e seus seguidores se tornaram SAQUEADORES do deserto, como relata o biógrafo maometano Ibn Ishaq – que diz ter sido Maomé "o comandante de 27 invasões Bélicas." (The Live of Muhammad - New York: Oxford University Press, 1980 - página 659)

Os seguidores de Maomé se multiplicaram grandemente, juntamente com seus inimigos. Daí por diante o “profeta” ergueu um reinado de terror e opressão contra os que se recusaram a segui-lo. Pessoas eram assassinadas friamente se pregassem contra seus ensinos. Eram exterminados! Os que não aceitavam o islamismo – como judeus e cristãos – eram decapitados. Suas mulheres e crianças eram escravizadas:

Então, eles se renderam e o profeta Maomé os confinou em Medina (...) Quando o profeta saiu do mercado de Medina, cavou trincheiras aos arredores. Então ele os chamou e os decapitou, usando-os na construção das trincheiras (...) Havia ao todo seiscentos ou setecentos, apesar de alguns qualificarem em torno de oitocentos ou novecentos” (The Live of Muhammad - New York: Oxford University Press, 1980 - página 464)

Podemos notar com isso que o Islamismo possui duas faces. Uma de guerra e outra de paz; entretanto sua essência está na primeira. O Alcorão dá mostra explícitas da mesma:

"Matai-os onde quer que os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição é mais grave do que o homicídio. Não os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem, matai-os. Tal será o castigo dos incrédulos." (Sura 2:191)

"...capturai-os e matai-os, onde quer que os acheis, porque sobre isto vos concedemos autoridade absoluta." (Sura 4:91)

"Matai os filhos varões daqueles que, com ele, creem, e deixai com vida as suas mulheres! Porém, a conspiração dos incrédulos é improfícua." (Sura 40:25)

"Mas quanto os meses sagrados houverem transcorrido, matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os... Combatei aqueles que não creem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião..." (Sura 9:5)

Tais versos podem ser encontrados no site da comunidade islâmica www.myciw.org - http://myciw.org/modules.php?name=Alcorao

Esses são pequenos exemplos. Há inúmeros versos corânicos que tratam de ordenação da guerra, violência, extermínio, etc. A corrente Sunita e os leigos defensores do Islã dizem que os tais podem ser mal interpretados - como fazem os Xiitas. MAS... Basta um exame ao contexto histórico da religião, e rapidamente veremos que os tais são literais. Tão literais que seu fundador os aplicou na prática. Os muçulmanos tem a permissão de combater quando são ameaçados, todavia a história de Maomé mostra que os Xiitas são o que melhor interpretam o Alcorão. Os Sunitas tão-somente escolheram viver em paz.

No seu retorno a Meca, Maomé, possuía um exército consolidado, suas leis foram impostas a ferro e fogo, e poucos se opuseram ao “profeta”. E aqui está a essência do Islamismo: propagar a religião seja por força ou pelo poder econômico.

Queridos(as) não vos enganeis quando a tevê, o Papa (ou outro religioso), algum político, ou um teólogo liberal diz que o Islamismo é uma religião de paz, os tais estão tão-somente tomando a posição prática dos Sunitas, não examinaram a história nem o “livro sagrado” do Islamismo (o Alcorão), que por sinal contradiz a Bíblia em muitos e muitos pontos.

O Islamismo é o espelho do seu fundador. Assim como o verdadeiro cristianismo é! No islamismo, Alá, é poder e opressão:

Combatei aqueles que não creem em Deus, nem se abstêm do que Deus e seu mensageiro proibiram, e não professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que os submissos paguem o Jizya.” (Sura 9:29)

Já no cristianismo:

Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.” (1 João 4:7-8)

Rômulo Lima
(Acadêmico em Teologia e Apologética Aplicada)

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