“Pela graça fostes salvos, por meio da fé, e isso não vem de vós, é o dom de Deus: não vem das obras, para que ninguém se encha de orgulho. Pois somos criaturas dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras que Deus já antes tinha preparado para que nelas andássemos.” (Efésios 2:8-10 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)
De antemão adianto que a Salvação efetuada pelo Senhor Deus é um processo de eleição dentro de sua livre e soberana vontade. Ao prosseguir com a explanação preceituada desta doutrina Bíblica importantíssima, digo-vos que, ela (a doutrina) é extremamente profunda, mas valiosíssima. Quero apresentar aos menos familiarizados a origem Bíblica da mesma.
Como muitos cristãos hoje não sabem nada sobre esse assunto - pois nunca participaram de um estudo ou nunca leram nada teologicamente sistematizado – e, os que conhecem, conhecem como outros já ouviram e leram apenas contaminações e reproduções errôneas dela, é certamente essencial que façamos uma analise para embasarmos sua veracidade, demonstrando presentemente a sua raiz na Palavra de Deus.
Um estudo aprofundado da Bíblia e da Teologia Reformada nos mostra que há provas fidedignas de que a Doutrina da Eleição não é uma invenção teológica de Agostinho, Lutero ou Calvino, ou de qualquer outro homem, mas é algo claramente revelado na Sagrada Escritura, a saber, que Deus, antes da fundação do mundo, fez diferença entre as Suas criaturas, escolhendo algumas pessoas para serem os objetos especiais de Seu favor.
Os teólogos que estudam tal assunto costumam ordenar o processo salvífico de Deus da seguinte maneira:
1) Eleição (Deus escolhe as pessoas a serem salvas)
2) O chamado do evangelho (proclamar a mensagem do evangelho)
3) Regeneração (nascido de novo)
4) Conversão (Fé e arrependimento)
5) Justificação (posição legal correta)
6) Adoção (tornando-se membros da família de Deus)
7) Santificação (conduta correta na vida)
8) Perseverança (permanecendo como cristãos)
9) Morte (para ir viver com o Senhor)
10) Glorificação (recebendo um corpo de ressurreição)
A cronologia de acontecimentos em que Deus aplica a salvação é conhecida como a ordem da salvação, e às vezes nos referimos a ele pela frase em latim, “ordo salutis”.
Para um entendimento profícuo, devemos lidar com a matéria num contexto geral, e, nos ocupar com os fatos. Analisemos as seguintes informações: No Éden por que Deus aceitou a oferta de Abel e rejeitou a de Caim? Por que Deus escolheu Abrão? Será que Deus tem um povo eleito? Agora, esta questão deve ser proposta para o próprio Deus, pois só Ele é competente para responder. É, por conseguinte, para a Sua Santa Palavra que devemos nos voltar se quisermos conhecer Sua resposta a estas perguntas. Contudo, antes disso, carecemos francamente pedir a Deus que nos conceda um espírito obediente, submisso a Bíblia para que possamos com humildade receber o testemunho Divino. Ninguém pode conhecer as coisas de Deus até que o próprio Deus as professe.
Vamos a analise Bíblica. Em relação à Caim e Abel a Bíblia diz: “Passado o tempo, Caim apresentou produtos do solo em oferenda a Iahweh; Abel, por sua vez, também ofereceu as primícias e a gordura de seu rebanho. Ora, Iahweh agradou-se de Abel e de sua oferenda. Mas não se agradou de Caim e de sua oferenda, e Caim ficou muito irritado e com o rosto abatido.” (Gênesis 4:3-5 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)
Ao lermos os primeiros capítulos de Gênesis, podemos notar que não havia um estabelecimento de qual produto seriam as ofertas a Deus. Não existia uma norma definida sobre o culto de oblações e seu procedimento. Deus apenas aceitou a oferta de Abel, que certamente teve seu coração tocado pelo Espírito Santo, e ofereceu as primícias do seu rebanho. O sangue e a gordura em expiação. (O texto fala apenas da gordura mas só é possível retirar a gordura com o derramamento de sangue)
Com relação a Abrão, Deus apenas o escolheu sem fazer critério algum entre seus familiares. O elegeu apenas por sua livre e soberana vontade, independente de obras. E sobre a geração do patriarca, Josué, em sua oração nos diz que todos eram voltados para idolatria antes de atravessarem o Jordão:
“Agora, pois, temei a Iahweh e servi-o com integridade e com sinceridade; lançai fora os deuses aos quais serviram os vossos pais do outro lado do Rio e no Egito, e servi a Iahweh.” (Josué 23:14 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)
Ao que tange em consideração à nação de Israel, a Bíblia diz: “Pois tu és um povo consagrado a Iahweh teu Deus; foi a ti que Iahweh teu Deus escolheu para que pertenças a ele como seu povo próprio, dentre todos os povos que existem sobre a face da terra.” (Deuteronômio 7:6 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)
“Pois Iahweh escolheu Jacó para si, fez de Israel seu bem próprio.” (Salmos 135(134):4 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém);
“E tu, Israel, meu servo, Jacó, a quem escolhi, descendência de Abraão, meu amigo, tu, a quem tomei desde os confins da terra, a quem chamei desde os seus recantos mais remotos e te disse: "Tu és o meu servo, eu te escolhi, não te rejeitei". (Isaías 41:8-9 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém).
Os depoimentos Bíblicos supracitados nos mostram sem sombras de dúvidas que o povo de Israel foi o eleito e favorecido povo de Deus. Não levantarei a questão do porquê ou como Deus os escolheu, ou para que eles foram escolhidos, mas apenas esclareço que foi pela vontade soberana do Senhor de tudo e todos; entretanto enfatizarei exclusivamente o fato em si mesmo. O Senhor Deus possuía uma nação eleita nos tempos da Antiga Aliança.
Como todo Antigo Testamento deve ser interpretado à luz do Novo Testamento - sendo esta a primeira regra da hermenêutica Bíblica -, veremos o ensino da eleição bem esclarecido nas páginas neotestamentárias. Podemos definir a Eleição Divina da seguinte forma:
“A eleição é um ato de Deus antes da criação em que ele escolhe algumas pessoas para serem salvas, não previsível com base no mérito em si, mas porque esse é seu desejo soberano.” (Wayne Gruden)
“A eleição é um ato de Deus antes da criação em que ele escolhe algumas pessoas para serem salvas, não previsível com base no mérito em si, mas porque esse é seu desejo soberano.” (Wayne Gruden)
Diversos passagens neotestamentárias mostram, com muita clareza, que o Senhor Deus preordenou os que seriam salvos. Um exemplo explícito é mostrado quando Paulo e Barnabé principiaram a pregação do Evangelho aos gentios em Antioquia da Pisídia. O autor de Atos, Lucas, escreve:
"Ouvindo isto, os gentios se alegravam e glorificavam a palavra do Senhor, e todos os que eram destinados à vida eterna abraçaram a fé. " (Atos 13:48 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém).
É expressivo que Lucas refere-se sobre a eleição como um fato decisivo. Perceba que na pregação do genuíno Evangelho é uma atitude normal que, os eleitos, quando o ouviram, abraçaram a fé. E por que muitos acreditam? Simplesmente, porque, como diz o texto: “estavam destinados para a vida eterna."
O apóstolo Paulo ensinava a eleição constantemente em seus escritos. Uma consideração perceptiva de seus ensinos demonstram claramente que a Eleição era fundamental em todo seu pensamento:
“E nós sabemos que Deus coopera em tudo para o bem daqueles que o amam, daqueles que são chamados segundo o seu desígnio. Porque os que de antemão ele conheceu, esses também predestinou a serem conformes à imagem do seu Filho, a fim de ser ele o primogênito entre muitos irmãos. E os que predestinou, também os chamou; e os que chamou, também os justificou, e os que justificou, também os glorificou.” (Romanos 8:28-30 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)
No capítulo nove da Epístola aos Romanos, Paulo, disserta sobre o fato de Deus escolher, livre e soberanamente, Jacó em vez de Esaú. O apóstolo atenta para o caso que não foi por alguma coisa que Jacó e Esaú tinham feito, todavia tão-somente para que Deus continuasse o propósito de sua eleição.
“...quando ainda não haviam nascido, e nada tinham feito de bem ou de mal, — a fim de que ficasse firme a liberdade da escolha de Deus, dependendo não das obras, mas daquele que chama — foi-lhe dito: O maior servirá ao menor, conforme está escrito: Amei a Jacó e aborreci a Esaú. ". (Romanos 9:11-13 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)
É conveniente considerar no Novo Testamento a observação que, ainda no beneficiado povo de Deus, Israel, o Senhor fez uma distinção. Existia uma eleição dentro de uma eleição; ou, em outras palavras, Deus teve um povo especial dentre a Sua própria nação eleita.
“E não é que a palavra de Deus tenha falhado, pois nem todos os que descendem de Israel são Israel, como nem todos os descendentes de Abraão são seus filhos, mas de Isaac sairá à descendência que terá teu nome. Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas são os filhos da promessa que são tidos como descendentes.” (Romanos 9:6-8 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém).
“Não repudiou Deus o seu povo que de antemão conhecera. Ou não sabeis o que diz a Escritura a propósito de Elias, como ele interpela a Deus contra Israel? 'Senhor, eles mataram teus profetas, arrasaram teus altares; só fiquei eu e querem tirar-me a vida.' Mas o que lhe responde o oráculo divino? 'Reservei para mim sete mil homens que não dobraram o joelho a Baal.' Assim também no tempo atual constituiu-se um resto segundo a eleição da graça. E se é por graça, não é pelas obras; do contrário, a graça não é mais graça. Que concluir? Aquilo a que tanto aspira, Israel não conseguiu: conseguiram-no, porém, os escolhidos. E os demais ficaram endurecidos.” (Romanos 11:2-7 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém).
Isto nos remete ao fato de que alguns de Israel foram salvos, porém outros não. Paulo mostra novamente que havia dois grupos caracterizados dentro do povo de Israel: o eleito que tinha obtido a salvação procurada, enquanto os "eleitos" foram "endurecidos" Este é o verdadeiro sentido do texto. Portanto, é bem evidente, mesmo no Israel visível, a nação eleita para deleitar-se de prerrogativas externas, Deus havia feito uma eleição: um Israel espiritual, os salvos objetos de Seu amor. E, esses eleitos, objetos da graça e do amor de Deus, foram eleitos não depois de crerem nisso, mas Paulo discursa explicitamente sobre a eleição de Deus dos crentes antes da criação do mundo no início da Carta aos Efésios.
"Nele, ele nos escolheu antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele no amor. Ele nos predestinou para sermos seus filhos adotivos por Jesus Cristo, conforme o beneplácito da sua vontade, para louvor e glória da sua graça, com a qual ele nos agraciou no Amado. "(Efésios 1:4-6 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)
Paulo escreveu esse texto diretamente aos cristãos, explicando que Deus "nos escolheu" em Cristo, aludindo aos crédulos universalmente. Semelhantemente, alguns versos mais adiante, diz:
"Nele, predestinados pelo propósito daquele que tudo opera segundo o conselho da sua vontade, fomos feitos sua herança, a fim de servirmos para o seu louvor e glória, nós, os que antes esperávamos em Cristo. " (Efésios 1:11-12 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém).
Esse termo, a saber, "predestinados", reflete o mesmo princípio de seleção Divina, e, aparece clara e visivelmente na instrução do Novo Testamento. Também é revelado que Deus tem um povo peculiar, Seus próprios filhos amados, seus súditos, possuidores do favor especial. Instruindo aos Tessalonicenses, Paulo diz:
"Sabemos, irmãos amados de Deus, que sois do número dos eleitos — porque o nosso evangelho vos foi pregado não somente com palavras, mas com grande eficácia no Espírito Santo e com toda a convicção. Assim, sabeis como temos andado no meio de vós para o vosso bem." (1 Tessalonicenses 1:4-5 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém).
“Nós, porém, sempre agradecemos a Deus por vós, irmãos queridos do Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para serdes salvos mediante a santificação do Espírito e a fé na verdade, e por meio do nosso evangelho vos chamou a tomar parte na glória de nosso Senhor Jesus Cristo."(2 Tessalonicenses 2:13-14 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém).
O apóstolo Paulo está descrevendo que os tessalonicenses acreditaram no Evangelho, quando ele pregou simplesmente porque foram eleitos para isso. O Evangelho não chegou apenas com palavras, mas o poder do Espírito Santo capacitou os eleitos a crerem.
As palavras “predestinado”, “eleito”, e seus derivados, ou seu sinônimo “escolhido” juntamente com seus equivalentes, ocorre nas Páginas Sagradas consideravelmente mais de cem vezes. Num contexto teológico, esse termo pertence ao vocabulário Divino. Tem seu significado e implicação entendidos em sua plenitude somente por Deus. Ele transmite a nós humanos somente uma ideia definida.
O ensinamento Bíblico é transparente com relação a obra salvífica de Deus. Quando a Bíblia disserta sobre a salvação, nega explicitamente que essa é proveniente as nossas obras, mas aponta sim para o propósito de Deus e da sua graça na eternidade passada. Veja o que Paulo escreveu a Timóteo:
"Não te envergonhes, pois, de dar testemunho de nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro; pelo contrário, participa do meu sofrimento pelo evangelho, confiando no poder de Deus, que nos salvou e nos chamou com uma vocação santa, não em virtude de nossas obras, mas em virtude do seu próprio desígnio e graça. Essa graça, que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos... "(2 Timóteo 1:8-9 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém).
Ao escrever sua Epístola Universal aos fieis das igrejas na Ásia Menor, o apóstolo Pedro disserta sobre os mesmos princípios de eleição:
"Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros da Dispersão: do Ponto, da Galácia, da Capadócia, da Ásia e da Bitínia, eleitos segundo a presciência de Deus Pai, pela santificação do Espírito, para obedecer a Jesus Cristo e participar da bênção da aspersão do seu sangue. Graça e paz vos sejam concedidas abundantemente!" (1 Pedro 1:1-2 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)
Logo adiante ele reforça o pensamento sobre a doutrina da eleição dizendo: "Mas vós sois uma raça eleita, um sacerdócio real, uma nação santa, o povo de sua particular propriedade, a fim de que proclameis as excelências daquele que vos chamou das trevas para a sua luz maravilhosa..." (1 Pedro 2:9 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém).
Muitos contrários a Doutrina da Eleição, tomam a palavra “presciência” citada por Pedro e a tratam num contexto isolado, dizendo que a eleição é um conhecimento antecipado que Deus teve dos que iriam aceitar o Evangelho, ou seja, Deus em sua Onisciência olhou para o futuro e simplesmente viu os que se tornariam cristãos. Sinto contradizê-los, mas não é isso! Tal pensamento é extremamente errado! Deus não olhou para o futuro e viu os que aceitariam a Cristo. Ele determinou antes mesmo dos tais aceitarem, pois desta forma podemos declarar firmemente que Deus é o Senhor e Autor da salvação.
Tomemos esse texto apocalíptico: “Deram-lhe permissão para guerrear contra os santos e vencê-los; e foi-lhe dada autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação. Adoraram-na, então, todos os habitantes da terra cujo nome não está escrito desde a fundação do mundo no livro da vida do Cordeiro imolado.” (Apocalipse 13:7-8 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)
O apóstolo João em sua visão no Livro Apocalipse, viu que aqueles que cometiam a abominação de idolatria, e renderam-se a tal, não tinham seus nomes escritos no Livro da Vida do Senhor Jesus, que por sua vez foi escrito desde a fundação do mundo. Ou seja, os eleitos foram criados para serem salvos.
Não podemos ter concordância textual nas palavras do próprio Senhor Jesus, com respeito a salvação se a Doutrina da Eleição não for considerada:
“E se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma vida se salvaria. Mas, por causa dos eleitos, aqueles dias serão abreviados.” (Mateus 24:22)
“Pois hão de surgir falsos Cristos e falsos profetas, que apresentarão grandes sinais e prodígios de modo a enganar, se possível, até mesmo os eleitos.” (Mateus 24:24)
“Ele enviará os seus anjos que, ao som da grande trombeta, reunirão os seus eleitos dos quatro ventos, de uma extremidade até a outra extremidade do céu.” (Mateus 24:31)
“E Deus não faria justiça a seus eleitos que clamam a ele dia e noite, mesmo que os faça esperar?” (Lucas: 18:7)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A eleição é uma doutrina Bíblica; porém, é um segredo Divino, um ato soberano da vontade de Deus na eternidade passada. O Senhor reserva para si o conhecimento dos que são eleitos ou não; mas, do mesmo modo nos outorga a pregação do Evangelho não para que permanecesse em segredo para sempre. No tempo oportuno, Deus, apresenta deleite de manifestar abertamente Seus conselhos eternos. Isto Ele fez em graus variados, desde o início da história humana.
A Doutrina da Eleição nos diz que somos cristãos porque Deus na eternidade passada decidiu derramar seu amor sobre nós. Mas por que Ele decidiu fazer? Não por nenhuma bondade que havia em mim, mas simplesmente porque ele queria me amar. Nenhuma outra razão.
Pensar dessa forma ajuda-nos a ser humildes diante de Deus. Faz-nos perceber que não temos o direito à graça divina. Nossa salvação é única e inteiramente da graça de Deus. Nossa resposta única e apropriada é dar-lhe eterno louvor.
Por outro lado, Deus, não prometeu salvação para toda humanidade. Desta forma teria uma placa no inferno com os dizeres: “há vagas!!!”. De toda a forma o que compete aos cristãos é a perseverança na crença em que a salvação vem unicamente de Deus; que sou salvo; que fui feito cristão para uma vida de santificação; e, e que devo praticar boas-obras, pois de antemão, Deus, as preparou para que os salvos "andassem nelas" (Efésios 2:10)
Os crentes em Cristos podem então regozijar-se nessa Palavra bendita que soa na Escritura proferida pelo profeta Isaías. Que nossa Salvação foi antecipadamente preparada unicamente por Deus e não pode desfazer-se.
“Eu, eu sou Iahweh, e fora de mim não há nenhum Salvador. Fui eu que revelei, que salvei e falei, nenhum outro Deus houve jamais entre vós. Vós sois as minhas testemunhas — oráculo de Iahweh —, eu sou Deus, desde toda a eternidade, eu o sou; não há ninguém que possa livrar da minha mão; quando faço, quem poderá desfazer?” (Isaías 43:11-13 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)
Rômulo Lima
(Acadêmico em Teologia e Apologética Aplicada)
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