“A todo o que ouve as palavras da profecia deste livro eu declaro: “Se alguém lhes fizer algum acréscimo, Deus lhe acrescentará as pragas descritas neste livro”. E se alguém tirar algo das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará também a sua parte da árvore da Vida e da Cidade santa, que estão descritas neste livro!" (Apocalipse 22:18-19 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)
O Grande Jeová na Pessoa do Senhor Jesus, envia o seu anjo com o objetivo de revelar a vontade imutável de Deus ao seu amado apóstolo João, o qual nos deu uma joia chamada Apocalipse. Nesses últimos versos vemos a exortação enfática sobre a necessidade de guardar a sua Palavra, pois essa não pode ser adulterada.
Diante dessa profecia, torna-se extremamente interessante compararmos a Bíblia com os “compêndios teológicos” formulados pelas muitas religiões do mundo. Para sabermos se uma religião é verdadeiramente cristã, devemos analisá-la pelo crivo Bíblico. Se a Palavra de Deus a aprova ou não. Quando tomamos o Catecismo da Igreja Católica e examinamos - as partes que dissertam sobre os Dez Mandamentos -, podemos notar uma discrepância gritante. Uma omissão bastante significativa que envolve intrinsecamente a salvação da alma do fiel católico.
Tratando-se de uma instituição que alega a si a autoridade Divina. Que advoga ser a única igreja verdadeira sobre a Terra. É de espantar a tamanha desordem e falta de escrúpulo por parte das autoridades católicas. Vamos analisar a Palavra de Deus e meditar nos Dez Mandamentos contidos no Livro de Êxodo:
“Deus pronunciou todas estas palavras, dizendo: "Eu sou Iahweh teu Deus, que te fez sair da terra do Egito, da casa da escravidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida de nada que se assemelhe ao que existe lá em cima, nos céus, ou embaixo na terra, ou nas águas que estão debaixo da terra. Não te prostrarás diante desses deuses e não os servirás, porque eu, Iahweh teu Deus, sou um Deus ciumento, que puno a iniquidade dos pais sobre os filhos até a terceira e quarta geração dos que me odeiam, mas que também ajo com amor até a milésima geração para aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos. Não pronunciarás em vão o nome de Iahweh teu Deus, porque Iahweh não deixará impune aquele que pronunciar em vão o seu nome. Lembra-te do dia do sábado para santificá-lo. Trabalharás durante seis dias, e farás toda a tua obra. O sétimo dia, porém, é o sábado de Iahweh teu Deus. Não farás nenhum trabalho, nem tu, nem teu filho, nem lua filha, nem teu escravo, nem tua escrava, nem teu animal, nem o estrangeiro que está em tuas portas. Porque em seis dias Iahweh fez o céu, a terra, o mar e tudo o que eles contêm, mas repousou no sétimo dia; por isso Iahweh abençoou o dia do sábado e o santificou. Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que Iahweh teu Deus, te dá. Não matarás. Não cometerás adultério. Não roubarás. Não apresentarás um falso testemunho contra o teu próximo. Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a sua mulher, nem o seu escravo, nem a sua escrava, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença a teu próximo." (Êxodo 20:1-17 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)
Podemos delinear uma fórmula do Decálogo da seguinte maneira:
1º) “Não terás outros deuses diante de mim.” (Êxodo 20:3)
2º) “Não farás para ti imagem esculpida...” (Êxodo 20:4)
3º) “Não pronunciarás em vão o nome de Iahweh teu Deus...” (Êxodo 20:8)
4º) “Lembra-te do dia do sábado para santificá-lo.” (Êxodo 20:8)
5º) “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias” (Êxodo 20:12)
6º) “Não matarás.” (Êxodo 20:13)
7º) “Não cometerás adultério.” (Êxodo 20:14)
8º) “ Não roubarás.” (Êxodo 20:15)
9º) “Não apresentarás um falso testemunho contra o teu próximo.” (Êxodo 20:16)
10º) “Não cobiçarás...” (Êxodo 20:17)
Tomando o Catecismo Romano, nas segunda e terceiras seções que vão dos parágrafos 2052 até 2557, onde se comenta Os Dez Mandamentos, e discrimina as atribuições e deveres de cada um. Eles são resumidos da seguinte forma. Vistamos a definição dos Dez Mandamentos em sua Fórmula Catequética:
OS DEZ MANDAMENTOS (DECÁLOGO)
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
FÓRMULA CATEQUÉTICA
Primeiro: Adorar a Deus e amá-lo sobre todas as coisas.
Segundo: Não invocar o santo nome de Deus em vão.
Terceiro: Santificar os Domingos e festas de guarda.
Quarto: Honrar pai e mãe (e os outros legítimos superiores).
Quinto: Não matar (nem causar outro dano, no corpo ou na alma, a si mesmo ou ao próximo).
Sexto: Guardar castidade nas palavras e nas obras.
Sétimo: Não furtar (nem injustamente reter ou danificar os bens do próximo).
Oitavo: Não levantar falsos testemunhos (nem de qualquer outro modo faltar à verdade ou difamar o próximo)
Nono: Guardar castidade nos pensamentos e desejos.
Décimo: Não cobiçar as coisas alheias.
Se você não possui um catecismo impresso, poderá verificar o exposto no site oficial do vaticano: http://www.vatican.va/archive/compendium_ccc/documents/archive_2005_compendium-ccc_po.html#OS DEZ MANDAMENTOS
Agora perceba... na Fórmula Catequética, o Sexto e o Nono mandamento são os mesmos (Guardar a Castidade), onde na Bíblia é o Sexto Mandamento (Não cometerás adultério - Êxodo 20:14).O Senhor Jesus explicou tal mandamento da seguinte forma, que tanto o ato em si, quanto o pensamento do ato é o adultério. Vejamos:
"Eu, porém, vos digo, que qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, em seu coração, já cometeu adultério com ela." (Mateus 5:28)
Então repetir o mandamento já é um erro gravíssimo de não entendimento teológico. E muito pior que isso... Será que não está faltando nenhuma ordenança de Deus que foi omitida pelo Catolicismo? Será que o clero Católico Romano é honesto em seus ensinamentos? A resposta é um desmedido NÃO! O Catecismo exclui o Segundo Mandamento propositalmente (Não farás para ti imagem esculpida...). Usa de subterfúgio a repetição dos mandamentos em Deuteronômio 5:6-21, onde há uma variação no Décimo Mandamento. Em Êxodo está registrado dessa forma:
"Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, nem nada do que lhe pertence." (Êxodo 20:17)
Já em Deuteronômio: "Não cobiçarás a mulher de teu próximo. Não cobiçarás sua casa, nem seu campo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, nem nada do que lhe pertence." (Deuteronômio 5:21)
Podemos facilmente perceber que, os dois versos, tratam de um único Mandamento: "NÃO COBIÇARÁS". Mas por que os teólogos católicos agem dessa forma? Para não ser acusado de cair no pecado de idolatria, e, do anátema que a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse profere que sofrerão os adeptos de tal prática. Seus teólogos e formuladores dividiram o Décimo Mandamento para com isso obter o número de ordenanças corretas! Será que isso é lícito?
"Eu, porém, vos digo, que qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, em seu coração, já cometeu adultério com ela." (Mateus 5:28)
Então repetir o mandamento já é um erro gravíssimo de não entendimento teológico. E muito pior que isso... Será que não está faltando nenhuma ordenança de Deus que foi omitida pelo Catolicismo? Será que o clero Católico Romano é honesto em seus ensinamentos? A resposta é um desmedido NÃO! O Catecismo exclui o Segundo Mandamento propositalmente (Não farás para ti imagem esculpida...). Usa de subterfúgio a repetição dos mandamentos em Deuteronômio 5:6-21, onde há uma variação no Décimo Mandamento. Em Êxodo está registrado dessa forma:
"Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, nem nada do que lhe pertence." (Êxodo 20:17)
Já em Deuteronômio: "Não cobiçarás a mulher de teu próximo. Não cobiçarás sua casa, nem seu campo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, nem nada do que lhe pertence." (Deuteronômio 5:21)
Podemos facilmente perceber que, os dois versos, tratam de um único Mandamento: "NÃO COBIÇARÁS". Mas por que os teólogos católicos agem dessa forma? Para não ser acusado de cair no pecado de idolatria, e, do anátema que a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse profere que sofrerão os adeptos de tal prática. Seus teólogos e formuladores dividiram o Décimo Mandamento para com isso obter o número de ordenanças corretas! Será que isso é lícito?
O “não cobiçaras” (Décimo Mandamento) já envolve toda uma gama de preceitos! Veja a artimanha que chega uma religião para sustentar uma doutrina herética, anti-Bíblica e espúria. Será que foi o Espírito Santo que guiou as autoridades católicas e os impeliu a isso? Obviamente não! O intuito do clero é manter o povo na escuridão, no misticismo, no fetichismo e não perder fiéis. A verdade passa bem longe dessa instituição que se autodenomina:
"Esta é a única Igreja de Cristo que no Símbolo confessamos una, santa, católica e apostólica." (Catecismo da Igreja Católica, Parágrafo 811)
Que Cristo é esse? Obviamente não é o Cristo Bíblico que exorta: “E surgirão falsos profetas em grande número e enganarão a muitos...” (Mateus 24:11 – Versão Católica: A Bíblia de Jerusalém)
Infelizmente o fiel católico acredita em todas as coisas que seu clero ensina, exorta e disserta não fazendo a averiguação de absolutamente NADA! E, muito pior não procura estudar a Bíblia e muito menos a doutrina que sua religião professa. O Catecismo até comenta sobre idolatria, mas na hora de organizar os Mandamentos em dez, faz essa sutil manobra. A eles o apóstolo Paulo dá um conselho profícuo que deve ser aceito com muita consideração no seio dos praticantes da religião católica romana:
“Tomai cuidado para que ninguém vos escravize por vãs e enganosas especulações da "filosofia", segundo a tradição dos homens, segundo os elementos do mundo, e não segundo Cristo.” (Colossenses 2:8 – Versão católica: A Bíblia de Jerusalém).
Rômulo Lima
(Acadêmico em Teologia e Apologética Aplicada)
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