terça-feira, 18 de setembro de 2018

NAZISMO DE DIREITA?


Imaginem se um usuário de crack que é capaz de matar, roubar, destruir a vida e integridade dele e de outrem - capaz de cometer as maiores atrocidades para o consumo da droga -, disser que não é viciado. Será que isso teria cabimento? Claro que não! Não é o que ele diz que determina o que ele é, mas sim suas práticas, comportamento, procedimentos, características etc. Todo esse apanhado de propriedades do seu ser, determinará verdadeiramente o que ele é ou deixa de ser: Dessa forma também é o Nazismo ou quaisquer outras ideologias!
A embaixada da Alemanha publicou um vídeo onde explica que o Nazismo é um movimento de Extrema-Direita. Logicamente, os militantes esquerdistas adoraram, e aceitaram tudo de bom grado, como sempre fazem na doutrinação dos seus teóricos.
Fico impressionado quando penso que a humanidade está cada vez mais voltada para alienação de suas mentes aos meios de comunicação e ao marxismo cultural, isso porque qualquer inculto e iletrado que ao menos já tenha reparado no símbolo do comunismo, notará a similaridade com essa moeda nazista de 1934 que usei para ilustrar o texto. É nítido o signo comunista cunhado nela, a saber: a foice e o martelo. Embora isso não determine que o Nazismo seja um movimento de Esquerda, já é uma evidência. Assim como o próprio nome do partido: Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães.
O que eu quero com isso - sem muitas delongas - é que podemos analisar as características do Nazismo e compará-las ao espectro da Direita e da Esquerda e veremos onde realmente ele vai dar. Comecemos:
1) Quem prega o Estado máximo, Direita ou Esquerda? Esquerda!
2) Quem prega o coletivismo, Direita ou Esquerda? Esquerda!
3) Quem é contra a economia liberal, a privatização de empresas públicas e o incentivo a iniciativa privada, Direita ou Esquerda? Esquerda!
4) Quem é contra o desarmamento do cidadão em prol da autodefesa da vida e da propriedade, Direita ou Esquerda? Esquerda! (Diga-se de passagem, essa é uma característica de todo regime totalitário)
5) Esse ponto é fundamental: QUEM É ANTISSEMITA, Direita ou Esquerda? ESQUERDA!!!
O Nazismo como um bom movimento esquerdista, opõe-se a tudo que vem de Israel. Não aceita Israel como Estado independente e nem como nação (parece redundante, mas em sentido jurídico os dois termos são diferentes). Podemos ter como exemplo os partidos brasileiros, que são aliados políticos dos árabes. A própria presidenta do Partido dos Trabalhadores, Gleise Hofmann, a pouco tempo gravou um vídeo pedindo o apoio do mundo árabe para libertar Lula da prisão.
Desculpe-me até pela rigidez das palavras, mas qualquer acéfalo sabe!!!
Um ponto a ser ressaltado e, que não irei enumerar além dos cinco, é de onde o partido surgiu. Onde se originou o Nacional-Socialismo como organização. Ele surgiu das massas de trabalhadores. Em ciências políticas, é sabido que as designações Direita/Esquerda surgiram no parlamento Inglês. Os partidos que se originaram dentro do próprio Parlamento, deu-se o nome de Partido de Quadros, e assentavam-se a direita do salão. Já os partidos que surgiram fora, em movimentos sindicais e trabalhistas, dava-se o nome de Partidos de Massa e sentavam-se a esquerda do parlamento.
Não acreditem em tudo que lhes é passado! Pesquisem! Assim como é salutar pesquisar tudo que expus acima.

Rômulo Lima

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

OPINIÃO E FATO

Um dos males que a pós-modernidade têm nos legado é a questão da opinião e do fato. Por quê? Justamente pela confusão que se tem tido sobre esses dois termos, e principalmente pela sua aplicação. Hoje, em diversos programas de tevê, podemos ver pessoas de cosmovisões totalmente diferentes dissertando sobre o mesmo assunto, e, em nome do politicamente correto, ambas estão certas. 

Sigamos com um pequeno exemplo: Podemos ver um índio xamanista, um artista, um astrólogo e um neopentecostal falando sobre a questão da climatologia num determinado fim de semana. O índio diz que os espíritos da natureza corroboram em cada ente,  fazendo com isso que os dias sejam agradáveis; o artista diz que a beleza das manhãs e todo o multicolorido do firmamento evoca um excelente clima;  o astrólogo afirma que o movimento das estrelas pode chocar-se com um astral não muito profícuo e isso trazer tempestade; e, o neopentecostal, retruca dizendo  que não irá chover “em nome de Jesus!” Usando isso como uma palavra mágica. A pós-modernidade e sua interpretação da realidade faz com que todas essas opiniões estejam certas – e ainda por cima – aplaudidas de pé. Mas será? Vejamos uma definição de opinião. 

O pensador pré-socrático Parmênides, formulou duas definições para esse caso. Uma ele chamou  de “doxa” (opinião) como algo em oposição ao verdadeiro. E, a outra ele chamou de “episteme” (conhecimento certo). Mas vejamos... É claro que num certo limite, em determinado grupo social, a opinião pessoal, o subjetivismo pode ser aceito:  gostar de morango mais do que chocolate; torcer por um determinado time de futebol ao invés de outro; a questão da beleza, da arte, etc. Tudo isso se enquadra no que chamamos subjetivismo, isso porque é o que é dito no popular como “QUESTÃO DE GOSTO!”. 

Segundo o filósofo do Direito, Chaïm Perelman,  um grupo de opiniões é um conjunto de crenças definidas por um grupo social, e crida por eles, como se fosse verdade no geral, suscitando com isso o senso comum. Podemos notar que Chaïn é bem rígido na questão. Isso porque seus estudos estavam voltados para lógica e retórica - nessa última podemos fazer alguém crer numa opinião errônea somente com a eloquência do nosso discurso. Obviamente nem tudo que é uma opinião basicamente é uma crença errada. Muitas podem entrar em um consenso racional. Porém, sua grande maioria, não. 

Agora... Posso dissertar como aceitável e igualmente correta uma preposição que afirma ser a velocidade da luz percorrida do Sol até a Terra, 15 minutos, ao invés dos  8,3 minutos cientificamente confirmados? Ou que vida não provenha de vida e de organismo vivos semelhantes ao original (Lei da Biogênese)? Ou que nos dias atuais a migração dos venezuelanos para o Brasil e para a Colômbia em altíssimo grau, não é uma questão de necessidade socioeconômica? Claro que não! Tudo isso é aferível. 

Francis Bacon – o fundador do método indutivo de investigação científica – preocupou-se muito com a utilização do conhecimento na vida prática, e com isso mostrou grande descontentamento com a ideia de pensamento meramente abstrata, ou seja, aquela que não pode ser evidenciada. Até mesmo o que não pode ser repetido, controlado ou observado no sentido cientificista (empírico), carece sim de um aferimento por meio de fontes   e analises de registro dos acontecimentos. Seja oral, escrita ou material (como um artefato, por exemplo). Tal método fará com que, gradativamente, deixemos de lado qualquer concepção errônea que tenhamos, e sigamos caminhando em busca da verdade. O achismo, a visão meramente opinativa, em muitos pontos não reflete a realidade. 

O pós-modernismo abandonou a ideia de racionalidade e objetividade e aceitou cegamente o relativismo, alienando e alimentando a mente humana com um nutrimento totalmente insalubre.


Rômulo Lima.



A ORDEM ERA NÃO TER ARMAS? (PEQUENA RESPOSTA AOS DESARMAMENTISTAS)


Então, Jesus lhe disse: Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada, à espada perecerão.” (Mateus 26:52)

Há uma onda comum entre os desarmamentistas (em suas maiorias socialistas funcionais), de usar tal texto das Escrituras para defender a proibição legal ao uso e porte de armas para legitima defesa. E nesse ínterim questionam: “como um cristão pode ser a favor do porte de armas, se Jesus foi contra?” Bem... É de grande valia informar que, socialistas funcionais, não conhecem nem a ideologia que defendem quem dirá os ensinos de Jesus!

Nessa passagem Jesus está no Getsêmani orando, até que chega a comitiva vinda da parte dos sacerdotes e anciões, ou seja, das autoridades do povo judaico. Simão Pedro, no afã de defender a integridade do seu Mestre, retira a espada da bainha e corta a orelha de Malco (um dos servos do sumo sacerdote). Daí, Jesus, profere o texto em estudo.

Uma leitura atenta, já mostra de imediato o equívoco apresentado. Jesus não diz: “não tenha espada...” ou “...joga fora essa espada.” ou ainda: “..quem mandou você ter espada?” O que ele realmente diz é: “...embainha a tua espada.”. Outras traduções grafam: “Guarde a espada!” (Nova Versão Internacional). O texto no grego – língua original do Novo Testamento – grafa: “αποστρεψον την μαχαιραν σου(transliterado: apostrepson ten mákairan sou). O termo “αποστρεψον” (apostrepson) significa: virar, desviar, voltar, retornar, trazer de volta,  etc. (James Strong – Dicionário Bíblico – Léxico Hebraico, Aramaico e Grego – verbete 654 ) e, pode ser encontrado em outros textos do NT.

O que quero ressaltar, na verdade, é o erro na interpretação de um único verso, para com isso sustentar a ideia de que Jesus era contra o uso de armas para autodefesa. A repreensão dada ao apóstolo é explicada dentro do contexto da passagem. Jesus diz que poderia invocar várias legiões do exército celestial para sua defesa, PORÉM, não o faz devido a isto:

“Como, pois, se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve suceder?” (Mateus 26:54)

O comprometimento dele era cumprir o Antigo Testamento, que num passado distante – aproximadamente 600 anos – no livro de Isaías (50:6 e 53:2-11), já havia determinado todo o ocorrido. Usar o texto para defender a tese desarmamentista é um erro hermenêutico imenso. Em outras partes da Bíblia, a autodefesa não é considerada crime capital e muito menos um pecado que fere a integridade das palavras divinas.  

É aconselhável que, primeiramente, o socialista funcional conheça a ideologia envolta no sistema que defende. De certo que fazendo isso tal militante  deixará de ser um instrumento nas mãos de teóricos que os usam apenas para propagar ideias espúrias.

O Cristianismo possui dois mil de imensa dissertação filosófica. Compará-lo ao socialismo teórico ou tentar sincretizar doutrinas é como tomar as areias do deserto do Saara, e querê-las pôr em uma caixa de areia para esterco de animais.


Rômulo Lima

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

UMA CONSIDERAÇÃO SOBRE O NAZIFASCISMO



É uma necedade pensar que o nazifascismo é um regime totalitário de Direita. socialismo/comunismo, nazismo e fascismo, todos surgiram da ideologia marxista. O socialismo têm várias faces. Suas piores vertentes é o stalinista (Soviético); maoista (Chinês); nazifascista (Ítalo-alemão), dentre outras. Hitler e Mussolini possuem suas origens em partidos trabalhistas. Em primeiro lugar, o nazismo é, por definição, socialismo. Na verdade, o termo "nazista" é uma abreviatura para Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães.

Veja se o nazismo não prega exatamente o que o socialismo propaga: Estado máximo, controle total de preços, salários, meios de produção (embora existisse propriedade privada na Alemanha, era o governo que determinava tudo). 

No socialismo estilo soviético (bolchevista) há a ideia de luta de classes, no alemão (nazista) luta de etnias. Isso é a influência hegeliana da dialética histórica proposta na equação: tese vs antítese = síntese. Vemos essas tais lutas em quaisquer ideologias oriundas do marxismo: aristocracia vs plebe; senhores feudais vs camponeses; burgueses vs proletários; negros vs brancos; homem vs mulher; etc. 
Todas essas teses e antíteses geram uma síntese ideológica (na visão marxista). E o nazismo nada mais é do que uma síntese de uma tese vs antítese bem nos moldes que Marx teorizou.

Hoje, no Brasil, temos uma cultura dominante de marxismo chamado "gramsciano" - uma versão suavizada, simpática do socialismo/comunismo. Diferente da versão clássica, este é um socialismo que domina os meios de comunicação, imprensa, educação e tudo ligado à cultura chamado de Marxismo Cultural.

Leon Trotsky (sucessor natural de Lênin) idealizava o comunismo numa escala mundial, o que foi abolido por Joseph Stalin, que por sua vez, acreditava que o regime deveria centralizar-se na URSS. Stalin perpetrou um golpe no governo de Trotsky, e governou a Europa comunista com mãos de ferro! 

O comunismo gramcisano (derivado de Antônio Gramsci) tomou a visão trostskiana de universalidade, e fundiu-a com uma ideologia cultural, onde a prioridade não estava mais em tomar quarteis, explodir praças, matar e sequestrar autoridades, etc., mas sim tomar os meios culturais e influenciá-lo de tal forma a formar novos militantes. Porém, as raízes socialistas continuam as mesmas: Estado máximo, totalitarismo, ditadura do proletariado, implantação de ideias forçadas, controle dos meios de produção, controle da cultura, educação, religião; extinção da família e da propriedade privada; dos pilares ocidentais: moral judaico-cristã; filosofia grega; e, direito romano, e daí por diante.

Atentem: Ninguém pode mudar a verdade fatual! 


Rômulo Lima