sábado, 28 de março de 2020

O CASO CORONAVÍRUS II


Uma parcela considerável da população tem achado que a situação atual que vivemos é assaz turbulenta. Os casos de Covid-19 não cessam de subir, e isso espanta as pessoas menos informadas. É claro que uma doença é sempre mal vista, e devemos constantemente realizar os métodos de prevenção devidos para evitar seu contagio e propagação, porém há limites.

A grande mídia está fazendo um desfavor à população brasileira quando anuncia de forma desordenada e exagerada à agressividade da doença. Por quê? Simplesmente porque a maioria dos casos (3.477 até a manhã de hoje 28/08/2020) são casos de condições leves. Como se fosse um resfriado. Para ser mais específico, do número supracitado, 3.082 casos (91%), não correm risco de morte:


Nossa situação não tem nada a ver com a situação nos EUA, China, Itália ou Espanha (esses dois, últimos por sinal, possuem um percentual de mortes elevado), 

Mas vejamos... Vivemos, no Brasil, uma epidemia de Covid-19? Digo em verdade que não! Há doenças tão insignificantes, mas com um percentual tão alto de mortes que é difícil acreditar. A gripe comum, por exemplo, mata 650 mil pessoas por ano. Ou seja, 1.780 por dia, 74 por hora, 1 (1,23) por minuto:


O Covid-19 não está nem perto disso. O número de infectados pelo novo coronavírus ainda é menor do que o número de mortes por gripe. Será que é necessário o isolamento social de todo um país? O fechamento de comércios, empresas etc.? Gerar uma paralisação econômica com impactos sociais muito mais críticos devido uma doença que não tem um grau de letalidade agressivo como a mídia quer fazer parecer? Tenho certeza que não.

Como bem citou o médico generalista, o Drº Alessandro Loyola: “Nós vivemos uma epidemia (referindo-se a gripe comum) bem maior e ninguém se dá conta.” Até agora tudo que a grande mídia fez foi realmente criar uma histeria desmedida. Anunciam as mortes em todos os países onde a doença está instalada, mas não falam nada sobre o índice de casos que já tiveram um desfecho, e, do número de recuperados – que é esmagadoramente maior do que o de mortos.

Não quero que entendam como ironia o que irei dizer agora, mas sim como a realidade. Por enquanto, ainda faltam 621,769 mil mortos para o novo coronavírus se igualar à gripe comum. Quando isso acontecer, aí sim devemos nos preocupar.

O que falta no brasileiro é uma ruptura com esse sistema cultural em que se encontra há anos; pesquisar mais sobre a realidade dos fatos; não acreditar em tudo que é dito pela mídia; e, sensatez para analisar e filtrar a situação não caindo no engodo que está sendo propagado. O desconhecimento destrói mais do que qualquer moléstia. Como disse um antigo profeta de Israel:

O meu povo está sendo destruído, pois lhe falta o conhecimento” (Oseias 4:6 – Nova Almeida Atualizada)


Rômulo Lima



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