Uma parcela considerável da população tem achado que a
situação atual que vivemos é assaz turbulenta. Os casos de Covid-19 não cessam
de subir, e isso espanta as pessoas menos informadas. É claro que uma doença é
sempre mal vista, e devemos constantemente realizar os métodos de prevenção
devidos para evitar seu contagio e propagação, porém há limites.
A grande mídia está fazendo um desfavor à população
brasileira quando anuncia de forma desordenada e exagerada à agressividade da
doença. Por quê? Simplesmente porque a maioria dos casos (3.477 até a manhã de
hoje 28/08/2020) são casos de condições leves. Como se fosse um resfriado. Para
ser mais específico, do número supracitado, 3.082 casos (91%), não correm risco
de morte:
Nossa situação não tem nada a ver com a situação nos EUA,
China, Itália ou Espanha (esses dois, últimos por sinal, possuem um percentual
de mortes elevado),
Mas vejamos... Vivemos, no Brasil, uma epidemia de
Covid-19? Digo em verdade que não! Há doenças tão insignificantes, mas com um
percentual tão alto de mortes que é difícil acreditar. A gripe comum, por
exemplo, mata 650 mil pessoas por ano. Ou seja, 1.780 por dia, 74 por hora, 1
(1,23) por minuto:
O Covid-19 não está nem perto disso. O número de infectados
pelo novo coronavírus ainda é menor do que o número de mortes por gripe. Será
que é necessário o isolamento social de todo um país? O fechamento de
comércios, empresas etc.? Gerar uma paralisação econômica com impactos sociais
muito mais críticos devido uma doença que não tem um grau de letalidade
agressivo como a mídia quer fazer parecer? Tenho certeza que não.
Como bem citou o médico generalista, o Drº Alessandro
Loyola: “Nós vivemos uma epidemia (referindo-se a gripe comum) bem maior e
ninguém se dá conta.” Até agora tudo que a grande mídia fez foi realmente criar
uma histeria desmedida. Anunciam as mortes em todos os países onde a doença
está instalada, mas não falam nada sobre o índice de casos que já tiveram um
desfecho, e, do número de recuperados – que é esmagadoramente maior do que o de
mortos.
Não quero que entendam como ironia o que irei dizer agora,
mas sim como a realidade. Por enquanto, ainda faltam 621,769 mil mortos para o
novo coronavírus se igualar à gripe comum. Quando isso acontecer, aí sim
devemos nos preocupar.
O que falta no brasileiro é uma ruptura com esse sistema
cultural em que se encontra há anos; pesquisar mais sobre a realidade dos
fatos; não acreditar em tudo que é dito pela mídia; e, sensatez para analisar e
filtrar a situação não caindo no engodo que está sendo propagado. O
desconhecimento destrói mais do que qualquer moléstia. Como disse um antigo
profeta de Israel:
“O meu povo está sendo destruído, pois lhe falta o
conhecimento” (Oseias 4:6 – Nova Almeida Atualizada)
Rômulo Lima
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