sábado, 24 de dezembro de 2016

O SENHOR JESUS E O NATAL


“Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.” (Mateus 1:23)

Chegou à época em que o ocidente se reúne para comemorar as festas. O culturalmente ilustre natal. Época de luzes; de enfeites; presentes; confraternizações; e, amigos-ocultos. Data esta em que celebramos (por convenção) o nascimento de Jesus Cristo. Mas será que, somente neste período, é o único tempo em que devemos ter a noção em buscar o conhecimento da pessoa de Jesus? Devemos nos conter somente no dia do nascimento em uma única data específica do ano? Será que o “Jesus” apresentado pelo secularismo popular é o verdadeiro Jesus?

 O texto bíblico apresentado acima, nos remete a uma profunda reflexão do caso. O evangelista Mateus retrocede em sua explanação, nos levando a palavra do profeta Isaías que diz:

“Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.(Isaías 7:14)

Inicialmente essas palavras foram proferidas para o rei de Israel, Acaz. Porém, seu significado estende-se a pessoa do Messias. O rei eterno e libertador que o povo de Israel tanto esperava. Aquele que unificaria os reinos de Judá e Samaria; que governaria e reinaria sobre um Israel glorioso dos tempos de Davi e Salomão. Este rei – O Senhor Jesus – veio. Numa manjedoura. Como uma pessoa comum e aparentemente mortal.

Esse menino é muito mais que uma simples criança. O criador do Universo e de todas as coisas fez-se carne e habitou entre nós. Jesus é o Deus que devemos cultuar, honrar e louvar todos os dias de nossas vidas. Não somente em uma data específica. João dá testemunho de sua existência sempiterna quando nos declara:

 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.(João 1:1)

No evangelismo moderno e na cultura popular, Jesus é visto como um avatar do amor; um curandeiro; um sábio mestre; ou, até mesmo um exemplo a ser seguido pelas várias religiões universais. Mas... ELE é muito mais que isso: ELE É O DEUS ETERNO! Seu nascimento, morte e ressurreição possuem um significado primordial na história da salvação. O Senhor veio para nos resgatar da maldição do pecado herdado;  da morte eterna; e da ira de Deus. Ira porque Deus odeia o pecado, e este é digno de morte. Daí o sentido do nascimento e morte do Senhor: é uma vida que substituiu a nossa, por ser perfeita, sem pecados e inocente (diferente de nós).

Quando nos remetemos ao Natal, saibamos que, o Senhor Jesus realizou toda essa obra misteriosa para aqueles que creem na sua pessoa, e os recebem como Senhor e Salvador.  Não atentemos para o popularismo dos presentes, ceias, do bom velhinho, e do espírito do Natal. O Espírito do natal, na verdade, é o Espírito Santo de Deus, que por sua vez, encheu o ventre da virgem Maria, proporcionando com isso o milagre da natividade sem concepção natural.

“E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo... (Mateus 1:20)

Jesus Cristo foi gerado pelo Espírito Santo no ventre da virgem. Da mesma forma ele deve ser gerado em nossos corações todos os dias. Paulo, um homem de extrema sensibilidade espiritual, percebeu isso quando declarou:

Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. (2 Coríntios 4:16)

Eis o sentido do Natal: Cristo ser gerado em nossos corações. Embora as confraternizações e celebrações sejam uma oportunidade para reunirmos parentes e amigos, contudo elas não refletem a plenitude do Espírito Natalino. Quando formos nos reunir no dia de hoje para celebramos, peçamos ao Deus Pai que nos encha de sabedoria e animo com seu Espírito Santo, e assim busquemos o Senhor do Natal. O Cristo Deus que se fez homem pelos pecadores, e resgatou-nos das trevas para sua maravilhosa luz.

Feliz Natal a Todos

Rômulo Lima
(Acadêmico em Teologia e Apologética Apicada)


quarta-feira, 15 de junho de 2016

ALGUMAS COISAS QUE NÃO APRENDEMOS NA ESCOLA


Esse artigo é especialmente dedicado àqueles que, por uma questão de influência social, cultural, e, manipulações dos meios de comunicação em massa, juntamente com uma pseudociência, tomam como um fato a não existência de Deus; tomam a Bíblia como um livro mitológico sem a verdadeira circunspecção dos fatos, muito menos das verdades científicas e históricas.

No mundo de hoje somos bombardeados por informações, muitas delas tendenciosas e errôneas, mas que recebem a alcunha de "racionais", de “cientificamente corretas”. Você sabia que, a Bíblia é o único Livro da antiguidade, que declarou ser a luz algo criado antes dos astros? O primeiro verso bíblico já é uma aula de Física por si só: 

"No princípio Deus criou os céus e a terra... E a terra era sem forma e vazia... havia trevas sobre a face do abismo... e o Espírito de Deus se movia pela face das águas... E disse Deus: Haja LUZ. E houve luz." (Gênesis 1.1-2a).

Hoje com a enunciação das Leis da Termodinâmica, sabemos que primeiro vem à energia (no caso luz que é uma radiação) e depois a matéria. No texto de Gênesis vemos os três princípios elementares das Ciências Naturais: tempo, espaço e matéria.

Não pense você que, negar a existência de Deus, tornar-te-á um erudito e um ente de extrema racionalidade! Na verdade fará de você um "filodoxo" - amante de opiniões - de pseudo cientistas que fogem da verdadeira ciência em suas declarações e estudos. Os trabalhos científicos lidam com fatos. Não se pode acreditar em algo apenas porque "deu na Tevê"; "o Drº Fulano falou"; "Saiu no jornal"; “Aprendi na escola”; etc. Coloquemos a mente para raciocinar verdadeiramente, processemos as informações e pesquisemos os fatos, pois, tanto a Bíblia quanto a Ciência lidam com fatos e não com suposições.

Ciência na Bíblia? 

Deus fala com absoluta correção e precisão quando fala de ciência. Mas Ele não diz as coisas a partir da perspectiva dos cientistas e de um modo tal que tenhamos um entendimento mais fácil, porém falso (Isto é o que as modernas versões da Bíblia fazem, e não estou querendo adotar nem adaptar os métodos delas).

Vejamos o que Deus diz sobre vários aspectos científicos (há muitos outros a que a ciência já chegou, e não os cito por brevidade; há muitos outros a que a ciência ainda não chegou talvez um dia a vejamos descobrindo-os).

Ciclo Hidrológico

“Todos os rios vão para o mar, e, contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr.” (Eclesiastes 1:7).

“Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come,” (Isaías 55:10).


Evaporação 

“Faz subir os vapores das extremidades da terra; faz os relâmpagos para a chuva; tira os ventos dos seus tesouros.” (Salmos 135:7).

“Fazendo ele soar a sua voz, logo há rumor de águas no céu, e faz subir os vapores da extremidade da terra; faz os relâmpagos para a chuva, e dos seus tesouros faz sair o vento.” (Jeremias 10:13).

Núcleos de Condensação

“Ainda ele não tinha feito a terra, nem os campos, nem o princípio do pó do mundo.” (Provérbios 8:26). 

Condensação 

“Prende as águas nas suas nuvens, todavia a nuvem não se rasga debaixo delas.” (Jó 26:8)

“Também de umidade carrega as grossas nuvens, e esparge as nuvens com a sua luz.” (Jó 37:11).

“Tens tu notícia do equilíbrio das grossas nuvens e das maravilhas daquele que é perfeito nos conhecimentos?” (Jó 37:16).


Precipitação da Chuva 

“Eis que Deus é grande, e nós não o compreendemos, e o número dos seus anos não se pode esquadrinhar. Porque faz miúdas as gotas das águas que, do seu vapor, derramam a chuva, a qual as nuvens destilam e gotejam sobre o homem abundantemente.” (Jó 36:26-28)

Run-off (Escoamento Superficial)

“Dos rochedos faz sair rios, e o seu olho vê tudo o que há de precioso.” (Jó 28:10)

Reservatório Oceânico 

“Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em depósitos.” (Salmos 33:7)

Neve 

“Ou entraste tu até aos tesouros da neve, e viste os tesouros da saraiva,” (Jó 38:22)

“O que dá a neve como lã; esparge a geada como cinza;” (Salmos 147:16).

Equilíbrio Hidrológico 

“Porque ele vê as extremidades da terra; e vê tudo o que há debaixo dos céus. Quando deu peso ao vento, e tomou a medida das águas; Quando prescreveu leis para a chuva e caminho para o relâmpago dos trovões;” (Jó 28:24-26).

Fontes no Mar 

“Ou entraste tu até às origens do mar, ou passeaste no mais profundo do abismo?” (Jó 38:16)

Princípio da Isostasia 

“Quem mediu na concha da sua mão as águas, e tomou a medida dos céus aos palmos, e recolheu numa medida o pó da terra e pesou os montes com peso e os outeiros em balanças?” (Isaías 40:12).

“Lançou os fundamentos da terra; ela não vacilará em tempo algum. Tu a cobriste com o abismo, como com um vestido; as águas estavam sobre os montes. A tua repreensão fugiram; à voz do teu trovão se apressaram. Subiram aos montes, desceram aos vales, até ao lugar que para elas fundaste. Termo lhes puseste que não ultrapassarão, para que não tornem mais a cobrir a terra.” (Salmos 104:5-9).

Forma da Terra 

“Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar;” (Isaías 40:22)

“Marcou um limite sobre a superfície das águas em redor, até aos confins da luz e das trevas.” (Jó 26:10)

“Assim como está longe o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.” (Salmos 103:12)

Gravidade 

“O norte estende sobre o vazio; e suspende a terra sobre o nada.” (Jó 26:7)

“Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina,” (Jó 38:6)

Erosão das Rochas

“E, na verdade, caindo à montanha, desfaz-se; e a rocha se remove do seu lugar. As águas gastam as pedras, as cheias afogam o pó da terra; e tu fazes perecer a esperança do homem;” (Jó 14:18-19)

Período Glacial

“De que ventre procedeu o gelo? E quem gerou a geada do céu? Como debaixo de pedra as águas se endurecem, e a superfície do abismo se congela.” (Jó 38:29-30)

Dinossauros 

"Contemplas agora o BEEMOTE, que eu fiz contigo, que come a erva como o boi. Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder nos músculos do seu ventre. Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos das suas coxas estão entretecidos. Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro. Ele é obra-prima dos caminhos de Deus; o que o fez o proveu da sua espada. Em verdade os montes lhe produzem pastos, onde todos os animais do campo folgam. Deita-se debaixo das árvores sombrias, no esconderijo das canas e da lama. As árvores sombrias o cobrem, com sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam. Eis que um rio transborda, e ele não se apressa, confiando ainda que o Jordão se levante até à sua boca. Podê-lo-iam porventura caçar a vista de seus olhos, ou com laços lhe furar o nariz?” (Jó 40:1-24)

“Poderás tirar com anzol o LEVIATÃ, ou ligarás a sua língua com uma corda? Podes pôr um anzol no seu nariz, ou com um gancho furar a sua queixada? Porventura multiplicará as súplicas para contigo, ou brandamente falará? Fará ele aliança contigo, ou o tomarás tu por servo para sempre? Brincarás com ele, como se fora um passarinho, ou o prenderás para tuas meninas? Os teus companheiros farão dele um banquete, ou o repartirão entre os negociantes? Encherás a sua pele de ganchos, ou a sua cabeça com arpões de pescadores? Põe a tua mão sobre ele, lembra-te da peleja, e nunca mais tal intentarás. Eis que é vã a esperança de apanhá-lo; pois não será o homem derrubado só ao vê-lo? Ninguém há tão atrevido, que a despertá-lo se atreva; quem, pois, é aquele que ousa erguer-se diante de mim? Quem primeiro me deu, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois o que está debaixo de todos os céus é meu. Não me calarei a respeito dos seus membros, nem da sua grande força, nem a graça da sua compostura. Quem descobrirá a face da sua roupa? Quem entrará na sua couraça dobrada? Quem abrirá as portas do seu rosto? Pois ao redor dos seus dentes está o terror. As suas fortes escamas são o seu orgulho, cada uma fechada como com selo apertado. Uma à outra se chega tão perto, que nem o ar passa por entre elas. Umas às outras se ligam; tanto aderem entre si, que não se podem separar. Cada um dos seus espirros faz resplandecer a luz, e os seus olhos são como as pálpebras da alva. Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela. Das suas narinas procede fumaça, como de uma panela fervente, ou de uma grande caldeira. O seu hálito faz incendiar os carvões; e da sua boca sai chama. No seu pescoço reside a força; diante dele até a tristeza salta de prazer. Os músculos da sua carne estão pegados entre si; cada um está firme nele, e nenhum se move. O seu coração é firme como uma pedra e firme como a mó de baixo. Levantando-se ele, tremem os valentes; em razão dos seus abalos se purificam. Se alguém lhe tocar com a espada, essa não poderá penetrar, nem lança, dardo ou flecha. Ele considera o ferro como palha, e o cobre como pau podre. A seta o não fará fugir; as pedras das fundas se lhe tornam em restolho. As pedras atiradas são para ele como arestas, e ri-se do brandir da lança; Debaixo de si tem conchas pontiagudas; estende-se sobre coisas pontiagudas como na lama. As profundezas faz ferver, como uma panela; torna o mar como uma vasilha de unguento. Após si deixa uma vereda luminosa; parece o abismo tornado em brancura de cãs. Na terra não há coisa que se lhe possa comparar, pois foi feito para estar sem pavor. Ele vê tudo que é alto; é rei sobre todos os filhos da soberba.” (Jó 41:1-34)

Tamanho do Universo

“Porventura alcançarás os caminhos de Deus, ou chegarás à perfeição do Todo-Poderoso? Como as alturas dos céus é a sua sabedoria; que poderás tu fazer? E mais profunda do que o inferno, que poderás tu saber? Mais comprida é a sua medida do que a terra, e mais larga do que o mar.” (Jó 11:7-9)

“Porventura Deus não está na altura dos céus? Olha para a altura das estrelas; quão elevadas estão.” (Jó 22:12)

“Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.” (Isaías 55:9)

“Assim disse o SENHOR: Se puderem ser medidos os céus lá em cima, e sondados os fundamentos da terra cá em baixo, também eu rejeitarei toda a descendência de Israel, por tudo quanto fizeram, diz o SENHOR.” (Jeremias 31:37) 

Número de Estrelas 

“Que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos;” (Gênesis 22:17)

“Como não se pode contar o exército dos céus, nem medir-se a areia do mar, assim multiplicarei a descendência de Davi, meu servo, e os levitas que ministram diante de mim.” (Jeremias 33:22)

Unicidade de Cada Estrela 

“Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela.” (1 Coríntios 15:41)

Precisão das Órbitas 

“Assim diz o SENHOR, que dá o sol para luz do dia, e as ordenanças da lua e das estrelas para luz da noite, que agita o mar, bramando as suas ondas; o SENHOR dos Exércitos é o seu nome. Se falharem estas ordenanças de diante de mim, diz o SENHOR, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre.” (Jeremias 31:35-36)

Circulação da Atmosfera 
“O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos.” (Eclesiastes 1:6)

Efeito Protetor da Atmosfera

 “Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar;” (Isaías 40:22)

Origem Oceânica das Chuvas 

“Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr.” (Eclesiastes 1:7)

Relação da Eletricidade com a Chuva 

“Quando prescreveu leis para a chuva e caminho para o relâmpago dos trovões;” (Jó 28:26)

“Fazendo ele soar a sua voz, logo há rumor de águas no céu, e faz subir os vapores da extremidade da terra; faz os relâmpagos para a chuva, e dos seus tesouros faz sair o vento.” (Jeremias 10:13)

Dinâmica dos Fluidos 
“Quando deu peso ao vento, e tomou a medida das águas;” (Jó 28:25)

Circulação do Sangue 

“Porque a vida da carne está no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que fará expiação pela alma.” (Levitico 17:11)

Psicoterapia 

“As palavras suaves são favos de mel, doces para a alma, e saúde para os ossos.” (Provérbios 16:24)

“O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos.” (Provérbios 17:22)

Biogênese e Estabilidade da Vida 

“E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.” (Gênesis 1:11)

“E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.” (Gênesis 1:21)

“E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.” (Gênesis 1:25)

Unicidade do Homem 

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.” (Gênesis 1:26) 

Natureza Química da Carne

“E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.” (Gênesis 1:11)

“E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi.” (Gênesis 1:24)

“E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fólego da vida; e o homem foi feito alma vivente.” (Gênesis 2:7)

“No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás.” (Gênesis 3:19)

Homens das Cavernas 

“Multiplica as nações e as faz perecer; dispersa as nações, e de novo as reconduz.  Tira o entendimento aos chefes dos povos da terra, e os faz vaguear pelos desertos, sem caminho. Nas trevas andam às apalpadelas, sem terem luz, e os faz desatinar como ébrios.” (Jó 12:23-25)

“De míngua e fome se debilitaram; e recolhiam-se para os lugares secos, tenebrosos, assolados e desertos. Apanhavam malvas junto aos arbustos, e o seu mantimento eram as raízes dos zimbros. Do meio dos homens eram expulsos, e gritavam contra eles, como contra o ladrão; Para habitarem nos barrancos dos vales, e nas cavernas da terra e das rochas. Bramavam entre os arbustos, e ajuntavam-se debaixo das urtigas. Eram filhos de doidos, e filhos de gente sem nome, e da terra foram expulsos.” (Jó 30:3-8)

Equivalência Massa-Energia 

“E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.” (Colossenses 1:17)

“O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;” (Hebreus 1:3)

Fonte de Energia para a Terra 

“A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu calor.” (Salmos 19:6)

Desintegração (Fissão) Atômica

“Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão.” (2 Pedro 3:10)

Transmissão Eletrônica de Informação

“Ou mandarás aos raios para que saiam, e te digam: Eis-nos aqui?” (Jó 38:35)

Televisão 

“E homens de vários povos, e tribos, e línguas, e nações verão seus corpos mortos por três dias e meio, e não permitirão que os seus corpos mortos sejam postos em sepulcros. E os que habitam na terra se regozijarão sobre eles, e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros; porquanto estes dois profetas tinham atormentado os que habitam sobre a terra. E depois daqueles três dias e meio o espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre seus pés, e caiu grande temor sobre os que os viram.” (Apocalipse 11:9-11)

Transporte Rápido

“E tu, Daniel, encerra estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará.” (Daniel 12:4)

Adaptado de solascriptura-tt.org/Bibliologia

Rômulo Lima
(Acadêmico em Teologia e Apologética Aplicada)

sexta-feira, 25 de março de 2016

QUAL O SIGNIFICADO DA PÁSCOA?

                    

"Pois, na verdade, Cristo, que é nossa Páscoa, já foi imolado." (1 Coríntios 5:7b - Versão: Sociedade Bíblica Britânica PT)

Existe um demasiado conflito tratando-se do propósito real, e a significância do  domingo de Páscoa. No entendimento de muitos, a Páscoa é a comemoração sobre o coelhinho, chocolates e ovos sortidos e coloridos. Muito poucas pessoas realmente abarcam que o Domingo de Páscoa está de algum modo relacionado com o Dia da Ressurreição de Cristo, porém permanecem equívocas devido à configuração em que este maravilhoso evento (a ressurreição) se alista com os chocolates, ovos e o famoso coelhinho.

A expressão “Páscoa” significa no seu original “פסח” (Pessach), que literalmente significa "Passar Sobre ou Passar por Cima". Estabelecida pelo Senhor Deus, como cerimonial de saída do povo Hebreu da escravidão do Egito. A Páscoa é instituída pela primeira vez no Livro de Êxodo, capítulo 12, e rememorada  em múltiplas ocasiões no decorrer dos dois Testamentos. Ela não é unicamente uma festa Judaica, mas bíblica, que não foi instituída por Cristo em Mateus 26, e sim cumprida pelo Messias - que a relembrou e demonstrou a execução da Páscoa em sua Santa Pessoa -, sendo ele mesmo o cordeiro pascal (1 Coríntios 5:7).

Se analisarmos biblicamente, não são encontrados indícios para a vinculação entre a maravilhosa ressurreição de Jesus Cristo e, os moldes contemporâneos de comemoração incluídos com a festa da Páscoa. Basicamente, o acontecido é que, com o intuito de transformar o Cristianismo mais encantador para os pagãos, a antiga Igreja Católica Romana, combinou a comemoração da ressurreição de Cristo juntamente com os festejos dos cerimoniais da fertilidade que ocorriam na primavera. Pois o coelho era um símbolo de fecundidade no Mundo Antigo, e, os ovos uma alegoria de reprodução. Estes ritos de fertilidade são a raiz do ovo de Páscoa, do coelho e das tradições hoje vigentes.

A Bíblia admite claramente que Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana, domingo (Mateus 28:1; Marcos 16:2 e 9; Lucas 24:1; João 20:1 e 19). A ressurreição de Jesus é o evento mais digno de ser comemorado (veja 1 Coríntios 15). Conquanto esteja apropriado que o evento seja solenizado em um domingo, não devemos nos referir ao dia em que a ressurreição de Jesus é celebrada como “a Páscoa”, porém como o cumprimento verdadeiro da Páscoa. Páscoa na verdade é um símbolo que aludia para Jesus. A libertação da escravidão egípcia era um tipo que, foi literalmente realizado na morte e ressurreição de Jesus Cristo, e a salvação que o Senhor conquistou por intermédio do Seu sangue.

Com decorrência, muitos defendem seguramente que o dia em que celebramos a ressurreição de Jesus não deve ser conhecido como o "Domingo de Páscoa". Em vez disso, algo como "domingo da Ressurreição" seria muito mais apropriado e bíblico. Para o Cristão, é impensável permitir que os presentes de ovos e coelhinho de Páscoa sejam o foco do dia, em vez da ressurreição de Jesus.

De todo jeito, sinta-se à vontade para celebrar a ressurreição de Cristo no domingo de Páscoa. A ressurreição de Cristo é algo que deve ser comemorada todos os dias (pois ele é A Páscoa), e não apenas uma vez por ano. Ao mesmo tempo, se optarmos por celebrar o Domingo de Páscoa, não devemos permitir que os presentes e diversões distraíssem a nossa atenção do verdadeiro significado desse dia: o fato de que Jesus ressuscitou dentre os mortos e que a Sua ressurreição mostra que podemos ter a promessa de um lar Eterno no céu ao recebê-lo como nosso Único Salvador.

Um Feliz Domingo de Páscoa para Todos! :D

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

QUARESMA: PENITÊNCIA E A JUSTIFICAÇÃO (PARTE I)


Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.” (Romanos 5:18)

Após o Carnaval, há um período que a Igreja Católica Romana denomina de Quaresma. São quarenta dias que seguem da Quarta-Feira de Cinzas, até a véspera da Páscoa. Após o segundo século, o jejum pré-pascal, a princípio, era bem curto; mas, gradualmente, foi-se ampliando para incluir a Semana Santa, e, então, a décima parte de um ano, e, finalmente, quarenta dias.

Esses quarenta dias foram estabelecidos devido ao período que o Senhor Jesus foi tentado no deserto por Satanás. Então, a igreja romana passou a associá-lo com o tempo de quaresma realizado pelo fiel católico. Como o profº Felipe Aquino explica:


Cristo jejuou e rezou durante quarenta dias (um longo tempo) antes de enfrentar as tentações do demônio no deserto e nos ensinou a vencê-lo pela oração e pelo jejum. Da mesma forma a Igreja quer ensinar-nos como vencer as tentações de hoje. Daí surgiu a Quaresma.” (http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2014/03/06/como-viver-bem-o-tempo-da-quaresma/)

A quaresma era também na antiguidade um período de preparação para o batismo, durante a páscoa, e para a penitência pública por parte dos candidatos ao batismo. Gradualmente, porém, foi envolvendo uma aplicação universal, para todos os católicos romanos. Hoje essa pratica está intrinsecamente ligada ao sacramento* da Penitência.  

*Para entender sobre o que são os Sacramentos e sua relação com a salvação do fiel, leia esse artigo: http://apologeticageral.blogspot.com.br/2015/11/os-sacramentos-e-salvacao.html

Como todo o sacramento - na visão católico romana -, este também está ligado a obtenção da graça de Deus na realização de alguma obra por parte dos fiéis. Vejamos o que o Catecismo da Igreja Católica disserta sobre este sacramento:

Aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia divina o perdão da ofensa feita a Deus e ao mesmo tempo são reconciliados com a Igreja que feriram pecando, e a qual colabora para sua conversão com caridade exemplo e orações.” (Catecismo da Igreja Católica – Parágrafo 1422 - http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p2s2cap1_1420-1532_po.html)

Logo na primeira frase do parágrafo vemos um erro drástico. Um discurso diametralmente oposto ao que ensina a Bíblia sobre a misericórdia e o perdão divino. Notem essa passagem do catecismo: “Aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia divina o perdão da ofensa feita a Deus...”. Há compatibilidade bíblica nesta declaração, e o que nos expôs Paulo no verso que iniciei essa sessão? Paulo diz que a ofensa de um homem colocou toda a humanidade em estado de pecado, e, sujeito ao juízo de Deus. Ou seja, a condenação. Mas, por um ato de justiça de um Único Homem, a saber o Senhor Jesus, a GRAÇA JUSTIFICADORA DE DEUS nos alcançou.

Essa é a grande diferença entre Catolicismo Romano e o Cristianismo Bíblico. A Teologia Reformada percebeu esse grande erro durante o decorrer da história, e isso culminou na Reforma. O Catolicismo Romano associa diretamente as OBRAS DE JUSTIÇA que devem ser praticadas pelos católicos, como que práticas justificativas diante de Deus.

Agora notemos a continuação do parágrafo catequético: “...e ao mesmo tempo são reconciliados com a Igreja que feriram pecando...” Outro equívoco grandessíssimo nesta passagem. De acordo com a declaração, o pecador comete ofensa contra a igreja e precisa ser reconciliado com esta. Pergunta: Onde está escrito isso na Bíblia? Aqui é pervertida toda a definição de pecado ensinada na Escritura. Segundo a Bíblia, o pecado é a desconformidade da lei moral de Deus em atitude de ação, e até mesmo de natureza. Isso porque nós não somos pecadores por cometermos pecado; somos pecadores por sermos naturalmente dispostos a isso. Conclui-se então que, não são apenas as ações individuais, como mentir, roubar ou matar, mas também as atitudes que são naturalmente contrárias à perfeição de Deus, ou seja, a disposição e inclinação ao pecado:

O Senhor viu que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a intenção dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.” (Gênesis 6:5)

"Enganoso é o coração acima de todas as coisas, e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9)

De fato, tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas. Eles afirmam que conhecem a Deus, mas por seus atos o negam; são detestáveis, desobedientes e desqualificados para qualquer boa obra.” (Tito 1:15-16)

O coração dos homens, além do mais, está cheio de maldade e de loucura durante toda a vida; e por fim eles se juntarão aos mortos.” (Eclesiastes 9:3) 

Além do mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o que não deviam. Tornaram-se cheios de toda sorte de injustiça, maldade, ganância e depravação. Estão cheios de inveja, homicídio, rivalidades, engano e malícia. São bisbilhoteiros, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, arrogantes e presunçosos; inventam maneiras de praticar o mal; desobedecem a seus pais; são insensatos, desleais, sem amor pela família, implacáveis.” (Romanos 1:28-31)

"Porque todo aquele que faz coisas ruins odeia a luz e não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” (João 3:20) 

A mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não se submete à lei de Deus, nem pode fazê-lo. Quem é dominado pela carne não pode agradar a Deus.” (Romanos 8:7-8)   

Antes vocês estavam separados de Deus e, em suas mentes, eram inimigos por causa do mau procedimento de vocês.” (Colossenses 1:21)  

Esses poucos versos expressam o que é o pecado, e nossa condição diante de Deus. Em nenhum lugar na Bíblia é dito que a humanidade pecou contra a igreja, e que precisa se reconciliar com a instituição católica romana, ou quaisquer outras denominações. Esse pensamento teológico é tão-somente para que, o fiel, torne-se dependente da instituição para tudo. Até para ter seu pecado perdoado. O profº Felipe Aquino aponta que o remédio contra o pecado é praticar a Quaresma com boas obras, assim o católico está isento daquele. Veja:

Esses quarenta dias, devem ser um tempo forte de meditação, oração, jejum, esmola (“remédios contra o pecado”). É tempo para se meditar profundamente a Bíblia, especialmente os Evangelhos, a vida dos Santos, viver um pouco de mortificação (cortar um doce, deixar a bebida, cigarro, passeios, churrascos, a TV, alguma diversão, etc.) com a intenção de fortalecer o espírito para que possa vencer as fraquezas da carne.(http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2014/03/06/como-viver-bem-o-tempo-da-quaresma/)

Porém, a Bíblia ensina um único meio de sermos libertos dessa condição que leva todos a condenação. E, esse “remédio contra o pecado”, como cita o professor católico, não é realizando esmolas, jejuns, orações e nem meditando. A Bíblia apresenta esse ÚNICO medicamento:

Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. (1 João 4:10)

Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. (1 João 2:1)

E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado. (1 João 3:5)

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. (1 João 1:9)

E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. (1 João 2:2)

Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados. (1 João 2:12)

Somente na primeira carta do Apóstolo João vimos todo o pensamento católico romano cair por terra. O legalismo sempre acompanha a teologia e as doutrinas dessa instituição. A graça de Deus pelo sacrifício de Seu Filho é posta lado a lado com as obras sacramentais criadas por clérigos, doutores e professores católicos que querem laçar seus fiéis por meio ordenanças. Vemos Pedro fulminar com essa concepção:

Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós.(1 Pedro 1:18-20)

Esse é o Evangelho pregado por Cristo e por seus Apóstolos; e, é isso que a Igreja fiel ao seu Salvador deve pregar: Que o Seu sangue – não obras de justiça, sacramentos, fidelidade a instituição --, purifica-nos de todo pecado. E isso o Senhor testemunhou fidedignamente ser a obra de Deus:

E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados...” (Apocalipse 1:5)

Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.”  (Efésios 2:13)

Ensinar que a igreja é “...a qual colabora para sua conversão com caridade exemplo e orações.” É uma heresia legalista. A graça de Deus se desfaz. Mas, para o catolicismo romano isso não importa. Em seus compêndios, dogmas e concílios, não são cridos que, o homem, é salvo pela graça de Deus em Cristo. No concílio da Contrarreforma, Trento, isso é explicitamente declarado na Sessão VI:

Cânone IX: “Se alguém disser, que o pecador se salva somente com a fé entendendo que não é requerida qualquer outra coisa que coopere para conseguir a graça da salvação, e que de nenhum modo é necessário que se prepare e previna com o impulso de sua vontade, seja excomungado.” (http://www.montfort.org.br/old/documentos/trento.html#sessao6)

Nesta passagem é negada a salvação pela fé dada como graça, como dom de Deus. Ou seja, O Senhor, por sua infinita misericórdia, nos agraciou com a fé no seu Filho, e, por meio dessa fé (que é uma dádiva divina) somos salvos. Parece redunde expressar-se dessa forma, mas é assim que a Bíblia coloca as Doutrinas da Graça: REDUNDANTEMENTE PARA QUE NÃO HAJA DÚVIDAS:

Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos).” (Efésios 2:5)

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. (Efésios 2:8)

Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos. (2 Timóteo 1:9)

Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também. (Atos 15:11)

Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens... (Tito 2:11).

Que ampla altercação entre a Bíblia e o Catolicismo! Embora a realização das obras de justiça deva ser praticada (pois somos salvos para isso - Efésios 2:10), não é por preservar a Quaresma que seremos bem vistos diante de Deus; mas, sim porque pela sua misericórdia - de antemão - nos amou e nos justificou em Cristo, concedendo-nos o perdão:

Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade. (2 Tessalonicenses 2:13)

 “Para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou... (Romanos 9:23)

Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. (Romanos 8:29)

Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor... (Efésios 1:4)

Infelizmente, muitas pessoas de bom coração têm sido ludibriadas por anos. Famílias há gerações seguem tradicionalmente os costumes herdados pela cultura de nosso país. Adotam o que o clero romano vem lhes ensinando: que a igreja possui a doutrina correta, e por meio dela o fiel deve viver. Como vimos acima nessa pequena exposição, a Bíblia não coloca dessa forma, mas antes nos dá uma regra de vida cristã muito explícita; e, um único meio de termos nosso pecado expurgado:

“Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. (1 João 1:7)


Rômulo Lima
(Acadêmico em Teologia e Apologética Aplicada)